A Câmara aprovou, na noite desta terça-feira (15), em apenas 40% do orçamento para o executivo municipal trabalhar. A sessão contou com a participação do prefeito Wagner Novaes (PSDB), que ainda tentou convencer os vereadores de oposição a acrescer a porcentagem estipulada por emenda ao projeto de lei.  O projeto pediu 100% no orçamento para 2016, o vereador Duda disse que até 70% teria sua aprovação, como assim votou em anos anteriores, mesmo quando esteve na oposição na cidade.

De acordo com o vereador Duda, ao usar a tribuna da casa, inicialmente a oposição, em emenda ao projeto do vereador Alexandre Maimone (PC do B), estipulava o orçamento em 25%, mas, ainda de acordo com ele, sem entender o motivo, resolveu aumentar para 40%. O vereador Alexandre justificou que seria em decorrência  das necessidades do funcionamento dos setores públicos municipais.

O dep. Roberto Britto (PP-BA) avalia que o secretário estadual de Saúde, Fábio Villas-Boas, vem fazendo um grande trabalho e que o plano de metas adotado para os gestores da saúde é uma âncora importante para as mudanças que vem realizando com o objetivo de melhorar o serviço de saúde pública no estado. Na última sexta feira, ao visitar o Hospital Geral de Vitória da Conquista, Villas Boas, afirmou que ninguém terá padrinhos políticos que os impeça de apresentar resultados e que se a meta não for atingida, haverá mudança.  “Só fica quem entregar resultados”, avisou o secretário.

A fala de Villas-Boas foi atacada pelo ex-secretário e atual dep. Jorge Solla, que o acusou de incompetente e arrogante. “O Dr. Fábio Villas-Boas é um respeitável profissional de saúde e tem dado efetivas demonstrações de que a Saúde pública na Bahia caminha para um novo momento. Além do mais tem total comprometimento com a dinâmica que o governador Rui Costa implantou no governo”, frisou Roberto Britto, ao Jequié Repórter.

O Conselho de Ética aprovou, nesta terça-feira (15), a admissibilidade do processo de cassação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A decisão foi tomada por maioria, após tentativa de nova obstrução dos aliados do peemedebista e adiamento de outras sete sessões. Foram 11 votos acompanhando a sugestão do novo relator, Marcos Rogério (PDT-RO), de acatar a admissibilidade da ação, que pede o fim do mandato de Cunha por quebra de decoro, acusado de mentir sobre a existência de contas no exterior durante depoimento à CPI da Petrobras.

Após o advogado de defesa, Marcelo Nobre, questionar os argumentos de processo, o relator começou seu voto defendendo que não haveria necessidade de retomar o processo do início. “Nós já estamos discutindo esse processo há sete sessões”, criticou Rogério. Logo depois, o relator defendeu que não caberia, em seu voto, qualquer juízo de mérito, mas que só poderia arquivar o pedido se não houvesse dúvidas em relação às denúncias. “Qualquer rejeição preliminar só seria possível em evidente falta de justa causa. Quando for possível se extrair da própria representação que não haveria mérito. São situações excepcionais, que não cabem neste caso. […] No caso de dúvida, ela se resolve em favor da sociedade”, concluiu. Logo após, três deputados enviaram requerimentos de novo adiamento da votação, alegando diferenças entre os relatórios. Os pedidos, contudo, foram rejeitados por Araújo – que chegou a realizar uma “manobra” para tentar evitar o questionamento da decisão, posteriormente. Entre os deputados que votaram favoráveis à Eduardo Cunha, o baiano Cacá Leão (PP) chegou a justificar a decisão de ser contrário à admissibilidade do processo: “É uma forma de protesto ao que aconteceu no Conselho de Ética”. * Informações Bahia Notícias.