O médico Fernando Costa Vieira, teve sua morte anunciada em grupos de WhatsApp na cidade de Jequié, na última noite de 2017 e que acabou viralizando por toda região.  Até a causa da morte foi anunciada: infarto. Os propagadores publicaram da seguinte forma, imagem abaixo:

Bastante conhecido em Jequié e região pela atuação médica e política, inclusive, chegou a ser candidato a prefeito de Jequié pelo Partido Verde em 2016, várias pessoas se solidarizavam com a falsa morte do médico. E por acreditarem nos compartilhamentos levaram a todo o momento a falsa notícia pra frente.

Acompanhe o Itiruçu Online no Facebook, clique aqui. 

Nesta terça-feira (02), O Itiruçu Online manteve contato com o médico, que já estava de plantão no Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié.  Questionado pelo  Itiruçu Online,  Dr. Fernando contou como ficou sabendo de sua morte nas redes sociais.  “Através de um amigo que foi à minha casa no dia 31,  por volta das 13h00min, estava  muito assustado dizendo que tinha lido a informação em um grupo de WhatsApp e que tentou me ligar e não conseguiu. Realmente nesse horário meu celular tinha descarregado. Depois disso, minha esposa e eu começamos a receber várias ligações e mensagens.  O assunto não parou e só foi aumentando o número de ligações que recebíamos. Desmentimos prontamente”, disse.

O assunto não vai parar nas postagens.  Diante a ampla repercussão, o médico se viu obrigado a prestar queixa sobre o ocorrido na delegacia local. “Tive que me precaver, porque não sei quem iniciou isso e nem qual a intenção que essa pessoa teria. Por isso fui à delegacia fazer essa ocorrência”, justificou.

A Rede Social no Brasil se tornou perigosa. Terra de ninguém. A todo o momento o ser humano propaga a miséria do outro pra frente… Brincam de repórteres, mas não se embasam no compromisso em checar à informação e, o que é pior, o respeito à vida do outro não existe.

Brejões – Durante última semana de 2018 pais se mostraram indignados por terem passado à noite do dia 25 em fila para garantir vaga dos filhos em uma escola do no Distrito Serrana, km 100. A fila durou mais de 16h. O assunto repercutiu e assim que publicado no Itiruçu Online foi compartilhado nas redes sociais em tom de indignação dos internautas.  O Blog havia tentado contato com a Secretaria de educação, na nata, mas sem sucesso.

A equipe de reportagem conseguiu  estabelecer contato com o Prefeito de Brejões¸ Alessandro Rodrigues Correia (REDE), ou Sandro de Juca, como é mais popular na cidade, que não se furtou ao comentar o assunto, garantindo que a formação da fila para matricula no dia anterior a data agendada  foi desnecessária, considerando  que a tentativa de repercussão nas redes sociais não passou de um ato político e de má-fé.

“Afirmo que a formação da fila para as matrículas no dia anterior da data marcada foi algo que, de fato,  se mostrou desnecessário, tendo o acolhimento da Unidade Escolar e da Secretaria da forma mais cordial, cidadã e republicana, que são princípios de nossa gestão. A tentativa de repercussão nas redes sociais não passou de um ato meramente político e de má fé de um cidadão que  ‘ainda inconformado com eleição de 2016’,  estava mais preocupado em dar continuidade a tentativa de desgaste, tendo em vista que sua ação se mostrou totalmente inócua e que se os pais estivessem chegado na Unidade as oito da manhã os encaminhamentos seriam os mesmos com todas as pessoas acolhidas. Dessa maneira, reitero nosso compromisso com a Educação com nosso amado Distrito Serrana e todo município de Brejões.”, afirmou o gestor.

O gestor ainda ressaltou que o município realizou ações e investimentos na educação, que, segundo ele (prefeito), a educação estar no caminho certo.

“Estamos convictos que a educação de Brejões está no rumo certo. Foi um ano de avanços significativos. Pela primeira vez em dez anos a Rede Municipal de Ensino registrou aumento na quantidade de estudantes matriculados, fruto do investimento nas campanhas: ‘Fora da Escola Não Pode’ e ‘Aprender Não Tem Idade’, que garantiram  o retorno de Jovens e Adultos para as salas de aulas, uma das ações do programa foi  conceder aos servidores municipais que decidiram voltar a estudar uma  hora a menos no expediente para que pudessem se dedicar aos estudos; pela primeira vez na história com base na quantidade de estudantes Brejões não declinará em relação ao FUNDEB e aumentará em 8% a base de cálculo para 2018. Todas as escolas e a Biblioteca Municipal foram reformadas e sofreram adequações  para atender melhor a comunidade; Mais de 70% do FUNDEB foi destinado com  despesas de pessoal  dos profissionais do magistério;  O índice do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE – foi cumprido com rigor e a alimentação escolar melhorou notavelmente, chegando a uma aceitação de 80%; Foi mantida a regularidade do custeio com material de expediente, didático, limpeza e alimentação como nunca antes foi feito; Atendemos integralmente a demanda do município para educação infantil e o ensino fundamental obrigatório e, além disso, abrimos uma turma para crianças de 03 anos na Escola Alcina Barbosa, que se destina a educação de crianças de 04 e 05 anos e ao contrário do que informou não se trata de uma Escola Creche; Existe de fato uma Creche construída no Distrito Serrana que não foi entregue em condições de uso, pois  o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação aponta irregularidades a serem sanadas e nossa gestão tem se empenhado nisso, apesar das dificuldades que o momento político e econômico nos impôs.”, declarou o gestor.

A Cidade de Irajuba domina os assuntos na região neste final de mês. E desta vez as declarações do prefeito Jerônimo sobre o presidente da APLB, Núcleo local, rendeu. O prefeito disse que considerava injusto o movimento grevista da APLB, justificando que o município cumpre todos os índices de investimentos na educação, sendo obrigatório 25% e já superou os 27%. Ainda de acordo informações enviadas ao IO, à prefeitura pagou o salário do mês de Novembro e ontem, quinta-feira 28, teria repassados os valores restantes da educação referente ao Fundeb 40, faltando apenas o procedimento bancário, mas os professores reagiram e afirmaram que até as 17h00 desta sexta-feira (29) não havia salário em conta. Parte do 13º só será pago em Janeiro, disse o prefeito.

Em assembleia realizada na tarde sexta-feira (29), a categoria decidiu manter a greve até que os salários estejam em conta disponíveis aos professores.  O presidente do Núcleo Local, professor José Carlos, reagiu às declarações do gestor municipal ao Itiruçu Online e disse: “Infelizmente cada um defende os seus interesses, professor José Carlos desde o principio na APLB atua defendendo os interesses da categoria. Interessante que o prefeito afirma que não deve, que desde ontem (quinta-feira) passou os recursos dos 40% do Fundeb  para o banco e, mais interessante ainda, é que até o exato momento, ninguém recebeu ao verificar suas contas. Como é que não deve? Quando não se deve, ninguém faz cobranças. Com relação ao dito das aberturas nas reuniões da APLB, houve sim, ele estar correto, mas nada de concreto foi conseguido, porque até hoje não recebemos o piso nacional do magistério, se fez um acordo em Junho para receber em três vezes, sendo paga uma parcela e parou nisso. Já sobre as críticas a minha falta de comando, está ai o resultado: greve no município por conta de salários atrasados. Estamos abertos ao diálogo e desde que anunciamos a paralisação, a APLB não recebeu nenhum comunicado da gestão para negociação. Quase todos os  municípios da região estão quitados com os vencimentos, mas  Irajuba, ainda não.”, disse o professor.

A Câmara de Ipiaú rejeitou por unanimidade, em sessão extraordinária realizada na manhã dessa sexta-feira (29), o Projeto de Lei que concede aos vereadores, secretários, vice e prefeita o direito ao 13º salário e o abono de férias. A proposição estava legalmente amparada pela decisão do Tribunal de Contas dos Municípios ( TCM), após aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF). Os vereadores entenderam que a aprovação do projeto traria uma sobrecarga nos custos aos cofres públicos. Ainda conforme os edis, um estudo foi feito sobre o gasto com os pagamentos de férias e 13º, e seria necessário demissões de servidores. O presidente da Câmara, vereador Carlos Bispo, destacou que o projeto era necessário ser votado ainda este ano, caso contrário seria automaticamente obrigatórios os pagamentos do 13º e férias. (Giro Ipiaú)

A oposição de Irajuba ainda não deu como certa a aprovação do Projeto de Autoria do Executivo Municipal que cria o Regime de Previdência Própria, isso porque, de acordo com o vereador Jhony Franco, o presidente da Casa, vereador Jaime  Figueredo,  não cumpriu o que diz o  regimento da Câmara, ou seja, cometeu decoro parlamentar.  A alegação da oposição é a violação do princípio da Simetria e que agora dependerá da decisão do Tribunal de Justiça, que será acionado contra a medida.

Segundo o vereador disse ao Itiruçu Online, em sessões extraordinárias, a ata tem que ser lida, colocada em discussão e, em seguida, ser votada. “Infelizmente o presidente da casa encerrou a sessão antes de votarmos a ata. Já estamos tomando providências juridicamente junto ao Tribunal de Justiça da Bahia. A Ata tem que ser lida, colocada em discursão e votada por nós,  isso não ocorreu.”, disse o edil Irajubense.

Jhony Franco também esclareceu o voto contra ao Regime de Previdência Própria, afirmando que os vereadores aliados da do prefeito, não avaliaram os riscos e as consequências que esse projeto irá trazer para o município de Irajuba. O vereador alega que os servidores do município serão os mais prejudicados, apenas o executivo será beneficiado.  “A base do governo não mostrou ter opinião própria, mais uma vez não olhou para o eleitor o qual lhe elegeu e sim para o gestor, que ainda manipulou alguns servidores, argumentando que o projeto iria beneficiar a todos os funcionários Irajubenses. O prefeito está mostrando que seu intuito é enterrar o município de vez. O que não entendi foi que o prefeito em reunião com os contratados  frisou que  se esse projeto não fosse aprovado seria necessário  demiti-los, mas  esqueceu  que havia enviado  um projeto para câmara há uns 3 meses, querendo revogar uma lei que não obrigasse a celebrar contratos, só não foi aprovado porque nos vereadores da oposição iriamos votar contra. Sabendo ele que o executivo tem o poder para admitir e demitir quando for necessário, tentando jogar a responsabilidade para cima dos vereadores. Supostamente, fica evidenciado, que ele (prefeito),  está querendo usar o recurso desse projeto para o conhecido caixa 2. Será que pelo ao menos o salário dos efetivos vai ser pago corretamente? Ou vai continuar esse descaso atrasando quase 2 meses?.”, questionou o vereador.