O prefeito de Jequié, Sérgio da Gameleira, e a primeira-dama do município, Marla Cafezeiro Suzarte, participaram nesta sexta-feira (03/03), de uma reunião com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comdef).

Como forma de ampliar a visibilidade e suscitar o debate, o Comdef estará realizando, em parceira com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, um dia de ações da “Campanha Educativa de Inclusão e Acessibilidade” que acontecerá no próximo dia 08, na Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, inserido no projeto que vai comemorar o Dia Internacional da Mulher.

Neste encontro foram discutidas as necessidades da pessoa com deficiência e como as políticas públicas devem ser implementadas para dar acessibilidade a elas. A primeira-dama, Marla Cafezeiro, que é conselheira-voluntária do Comdef, fez diversas ponderações acerca dos temas levantados pelos conselheiros, como a questão da acessibilidade à educação, saúde, transporte, habitação, trabalho, cultura, esportes, lazer, assistência e previdência social.

O Conselho solicitou à Prefeitura de Jequié que a Secretaria de Infraestrutura fiscalizasse a questão do uso do espaço nas calçadas, que muitas vezes são ocupadas por barraqueiros, mesas e cadeiras de bar e criam obstáculos para quem não possui mobilidade física. Outro assunto em debate foram os entulhos que obstruem as vias públicas e causam transtornos ainda maiores. Muitas pessoas jogam nas ruas os entulhos que deveriam ser descartados de maneira específica, ficando para a prefeitura a responsabilidade de fazer este trabalho.

O propósito da reunião foi analisar conjuntamente com o Comdef o fortalecimento das políticas que promovam a transversalidade das políticas públicas da pessoa com deficiência, visando à melhoria da qualidade dessas pessoas. “O reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência deve fazer parte das políticas públicas de Jequié, desde o planejamento das ações, como a execução dos projetos, criando a obrigatoriedade de manter a acessibilidade como regra indispensável à igualdade de todos os cidadãos. Jequié tem de estar preparada para atender às necessidades de todos!”, afirmou o prefeito Sérgio da Gameleira. Por Secom.

Pelo 22º mês seguido, mais pessoas foram demitidas do que contratadas com carteira assinada. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (3) pelo Ministério do Trabalho, o país fechou 40.864 postos formais de trabalho em janeiro. O número leva em conta a diferença entre admissões e demissões.

A última vez em que o Caged registrou saldo positivo foi em março de 2015, quando 19,2 mil vagas haviam sido criadas. Apesar do desempenho negativo em janeiro, o saldo foi melhor que no mesmo mês de 2015 e 2016, quando haviam sido extintas 99.694 e 81.744 vagas, respectivamente.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, o país acumula o fechamento de 1,28 milhão de postos formais de trabalho. Em 2016, o país extinguiu 1,32 milhão de vagas com carteira assinada, com pequena melhora em relação a 2015, quando 1,54 milhão de empregos haviam sido extintos.

Comércio lidera demissões

Na divisão por setores da economia, o comércio foi o que mais demitiu em janeiro, com 60.075 vagas encerradas. Na sequência, os setores de serviços, com 9.525 postos extintos, e a construção civil, com 775 empregos a menos. A indústria extrativa mineral fechou 59 vagas em janeiro.

Os números, no entanto, apontam sinais de recuperação do emprego em outros setores. A indústria de transformação, que vinha demitindo nos últimos anos, abriu 17.501 vagas em janeiro. A agricultura gerou 10.663 postos de trabalho. Na administração pública, as contratações superaram as demissões em 671 empregos.

Nordeste

Na comparação por regiões, o Nordeste liderou as demissões, com extinção de 40.803 postos de trabalho em janeiro. Em seguida, vêm as regiões Sudeste (-30.388 vagas) e Norte (-6.835). O Sul liderou a criação de empregos, com 24.391 vagas abertas, seguido pelo Centro-Oeste, com 12.771 novos postos formais.

De acordo com o Caged, nove estados fecharam janeiro com criação de empregos. O destaque foi Santa Catarina, com aumento de 11.284 vagas formais, principalmente nos setores de indústria da transformação, serviços e construção civil.

Em seguida, Mato Grosso, com acréscimo de 10.010 vagas, que se concentraram na agropecuária e nos serviços. Os estados que mais fecharam postos formais de trabalho foram o Rio de Janeiro (-26.472) e Pernambuco (-13.910).

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 4,56 bilhões em fevereiro. Trata-se do maior resultado para meses de fevereiro desde o início da série histórica do governo, em 1989. As exportações ficaram em 15,472 US$ bilhões, superando os US$ 10,192 bilhões em importações. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

As exportações cresceram 22,4% em relação a fevereiro de 2016 segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. As importações, por sua vez, cresceram 11,8%.

Do lado das exportações, os destaques foram as vendas de petróleo bruto (alta de 326,6% na comparação com fevereiro de 2016), minério de ferro (alta de 126,2%), soja em grão (107%), carne suína (40%), óleos combustíveis (480,7%), veículos de carga (38,8%), ferro fundido (139%), óleo de soja bruto (109,9%) e semimanufaturados de ferro e aço (92,6%).

Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (34,9%) e bens intermediários (16,3%) na comparação com fevereiro do ano passado. Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (9,8%) e consumo (4,4%).

Saldo acumulado

O saldo positivo de fevereiro ocorreu após o superávit de US$ 2,725 bilhões no primeiro mês deste ano, segundo melhor resultado da história. Em janeiro e fevereiro, há superávit acumulado de US$ 7,3 bilhões, maior saldo no período desde 1989.

Em 2016 a balança comercial também bateu alguns recordes mensais, encerrando o ano no azul em US$ 47,69 bilhões, maior superávit anual já registrado pelo Brasil desde o início da série histórica. (mais…)