O prefeito de Jequié e presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Zé Cocá (PP), disse ao BNews que o governador Rui Costa (PT) tem levado o recente atrito entre eles para a esfera mais “pessoal”. Do ponto de vista político, ele reconhece o papel do petista enquanto governador, mas pontua que tem o vice-governador João Leão (PP) como antigo aliado e considerou “absurda” a forma como o mesmo foi tratado pela base do gestor estadual.

Zé Cocá ainda reforçou que foi eleito deputado estadual pelo Progressista, em 2018, antes de ser eleito prefeito de Jequié, em 2020. Ele ainda disse que existia um acordo entre João Leão e o governador baiano, que foi quebrado de forma desrespeitosa. “Antes de ser gestor de Jequié, eu era Progressistas. E tenho muita gratidão por João Leão, que sempre este disponível. Em um ano meio, Cacá leão fez mais que o governo por Jequié. Deputado nenhum coloca R$ 50 milhões em um município. Então, no momento da quebra de braço, tinha que ficar com o meu partido. Eu ainda disse para Rui Costa que foram muito desleais com João Leão, todo acordo é feito para ser cumprido. E houve uma garantia, semana passada Ângelo Coronel disse que aconteceu um acordo”, disse Zé Cocá.
Sobre o fato de Rui Costa ter criticado a postura da UPB no caso que envolveu a acusação de cancelamentos de convênios na Bahia, firmados entre o governo e as prefeituras, Zé Cocá disse que não usa a entidade que representa as pautas municipalistas com questões que são pessoais e políticas.

“O governador está indo para o lado pessoal. Fui coordenador dos consórcios e foi a época em que mais avançaram no estado. Tenho uma linha de não misturar a UPB com a parte política. E temos um trabalho grande com os consórcios. O governador diz que está sempre de portas abertas, mas isso não existe. Do trabalho enquanto deputado, 85% das minhas emendas ainda estão no governo, mesmo como deputado da base. Reportagem do Bnews.

O ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), ironizou ao BNews a escolha de Ana Coelho para a vice de ACM Neto (União Brasil). A empresária, filiada ao Republicanos, foi anunciada na chapa majoritária carlista no final da tarde desta quinta-feira (4). “Neto sendo Neto. Como sempre, promete e não cumpre”, comentou o parlamentar para a reportagem, logo após a divulgação da notícia. Roma já foi aliado do grupo de Neto e, antes do rompimento, era bem próximo do ex-prefeito de Salvador. Inclusive, na eleição municipal de 2016, ele chegou a ser cotado para a vice do ex-gestor. O posto, contudo, acabou ficando com o atual prefeito, Bruno Reis (UB).

Após longos meses de negociações com partidos aliados, o nome da vice que irá compor chapa com o ex-prefeito ACM Neto (UB) para a disputa pelo Governo do Estado foi enfim revelado. Trata-se da empresária Ana Coelho (Republicanos), que é CEO do grupo Aratu e esposa do deputado estadual Tiago Correia (PSDB).

O anunciou oficial foi feito nesta quinta-feira (4), em coletiva de imprensa na sede estadual do União Brasil, em Salvador. O nome de Ana surgiu por conta das habilidades e pela possibilidade de também atrair o eleitorado feminino para a base de ACM Neto. Ela tem relação pessoal com a família Magalhães e boas habilidades no campo da comunicação por conta de sua atuação profissional da área. Ana foi escolhida dentre diversos nomes propostos pelos partidos aliados do ex-prefeito, como o Republicanos, que tinha como postulantes à vaga os deputados federais Marcelo Nilo e Márcio Marinho, além da vereadora de Serrinha, Edylene Ferreira. Além deles, o ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (UB) também era tido como favorito até a quarta-feira (3). Na próxima sexta-feira (5) acontece a convenção que vai oficializar a candidatura do ex-prefeito de Salvador.

Ana Coelho. sobrinha  de Nilo Coelho,  é publicitária com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, especialista em liderança pela Stanford Graduate School of Business e está cursando o OPM – Owner/President Management da Harvard Business School.

Atleta, Ironman e mãe de três, a baiana é CEO do Grupo Aratu de Comunicação, filiada do SBT na Bahia que completou 50 anos em 2019. Durante sua gestão, a empresa ampliou a grade de TV e passou a produzir programas com transmissão ao vivo pela internet. Também criou mais de uma dezena de produtos digitais exclusivos, aplicativo e ações inovadoras de Branded Content, além de transformar a empresa em uma incubadora de startup. Recentemente, lançou a Escola Aratu para auxiliar a formação de futuros profissionais de comunicação.

Primeira mulher a presidir a Associação Baiana do Mercado Publicitário, está na segunda gestão do cargo que assumiu em dezembro de 2017. A frente da associação lançou o programa quinzenal “Quem sabe faz a live” e fundou o Scream – Salvador Creativity and Media Festival, maior evento de criatividade e mídia do Nordeste.

O deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (Republicanos) informou, na tarde desta quinta-feira (4), em suas redes sociais que vai buscar a sua reeleição à Câmara dos Deputados. Nilo estava favorito na “bolsa de apostas” para ser o candidato a vice na chapa de ACM Neto (União), ao Palácio de Ondina, mas foi descartado para o posto nesta terça-feira (2). ACM Neto declarou que irá votar em Nilo para deputado federal.

Segundo Nilo, a desistência do pré-candidato a deputado federal João Coelho (Republicanos) foi o que motivou a sua decisão. “João Coelho era pré-candidato a deputado federal com grande viabilidade na região de Itapetinga, tendo em vista que eu vou ser candidato a deputado federal, João Coelho me comunicou da sua renúncia a pré-candidatura para me apoiar. Só irei ganhar essa eleição se tiver amigos como João Coelho, por isso sou muito grato. Obrigado pelo apoio!”, disse Nilo.

Após anunciar que não estava mais na disputa pelo posto, na quarta-feira (3), o deputado federal usou as redes sociais para dizer que esse é um “momento difícil” em sua vida. Com uma trilha melancólica ao fundo do vídeo, ele afirmou que acredita em Deus e “quem acredita em Deus sabe que bons tempos virão. A Nota foi repercutiu no site Bahia Notícias.

A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros continua a enfrentar a fuga de recursos. Em julho, os brasileiros sacaram R$ 12,66 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (4) o Banco Central (BC). Essa foi a maior retirada líquida (saques menos depósitos) registrada para meses de julho desde o início da série histórica, em 1995.

Com o desempenho de julho, a poupança acumula retirada líquida de R$ 63,15 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o período desde o início da série histórica, em 1995.

Em 2022, a caderneta registrou captação líquida (mais depósitos que saques) apenas em abril, quando o fluxo ficou positivo em R$ 3,51 bilhões. Nos demais meses, as retiradas superaram os depósitos, num cenário de alta da inflação e do endividamento, combinado com rendimentos mais baixos por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), que tornam outras aplicações de renda fixa mais atraentes.

Em 2020, a poupança registrou captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

No ano passado, a poupança registrou retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.

Rendimento

Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano. O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação, provocando a fuga de alguns investidores.

Nos 12 meses terminados em julho, a aplicação rendeu 6,2%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 11,39%. O IPCA cheio de julho será divulgado no próximo dia 9 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São de 90% as chances de a empresária Ana Coelho, uma das donas da TV Aratu, mulher do deputado estadual Tiago Correia (PSDB), sair candidata a vice na chapa de ACM Neto (União Brasil).

Citada pela primeira vez como uma das apostas para a disputa, pelo site Política Livre, ela foi filiada ao Republicanos por ACM Neto há meses já como reserva para a indicação. Além de fazer o apelo ao eleitorado feminino, Ana tem reconhecidas habilidades no campo da comunicação e relação pessoal com a família Magalhães.

Seu nome passou a ser cogitado com força após o recuo do deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) em enfrentar a disputa pela vice. O anúncio oficial ocorrerá a partir das 16h desta quinta-feira (04).