O jaguaquarense Jailson Santana dos Santos participou da primeira edição do Masterchef Campori, que aconteceu na cidade de Paulo Afonso. Jailson disputou suas aptidões gastronômicas juntamente com representantes de mais 99 cidades de toda a região.

O Masterchef tem como objetivo, aprimorar e incentivar a gastronomia de qualidade e para isso o concurso for promovido com a execução de 10 provas, todas elas atendo uma classificação voltada para um estilo de alimentação vegetariano. Segundo Jailson o concurso confirmou o que há de mais forte em seu coração. O desejo de atender profissionalmente na área gastronômica já faz parte dos planos desse guerreiro que de maneira singela vem conquistando espaços e trilhando caminhos visionários em uma área profissional tão importante para a saúde do povo brasileiro.

“Sinto-me realizado! Confesso que no momento da inscrição me senti apenas um na multidão. Mas, no meu coração eu já tinha um sentimento muito forte de que Deus estava preparando uma grande surpresa pra minha vida. Me dedicar sempre, é que carrego como meta na minha jornada aonde quer que eu vá. E fui, com a certeza de que poderia fazer a diferença e trazer para Jaguaquara um título importante. Representei bem nosso povo e pude explorar todo o conhecimento que obtive vivendo nessa terra querida do hortifrutigranjeiro. Estou muito contente! Irei participar das próximas edições. Fica aqui o nosso incentivo a todos que acreditam nos seus sonhos e que tem uma perspectiva de grandes conquistas”, disse Jaílson.

Por Marlon Mascarenhas

Na manhã deste último domingo, dia 15 de novembro de 2015, a Prefeitura Municipal de Itaquara entregou 38 Unidades Habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida II. Obra financiada pelo Ministério das Cidades através do Banco Economiza, orçada em R$ 1 milhão.

A Prefeita Iracema não escondeu sua alegria em poder realizar um sonho, que segundo ela, não foi apenas seu, mas sim de todo o município. Iracema fez questão de relembrar à luta para conseguir construir as residências e de ter chegado até o dia da entrega. “O projeto prevê a construção de 40 Unidades, estamos entregando hoje 38, porém, quero dar a minha palavra aos outros dois beneficiários, que construiremos as outras duas casas. vocês se recordam à luta que tivemos de travar para chegarmos até aqui, não estou aqui para falar de ninguém, não é meu perfil, mas tem coisas que todos precisam saber, pois este terreno que hoje estão construídas essas casas foi doado de forma irregular e invadido por permissão da gestão passada, tivemos que chamar o Ministério Público, nos reunimos, assinamos um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) para que conseguíssemos chegar a um acordo com as pessoas que teriam sido autorizadas a construir aqui, porém infelizmente uma casa, que é aquela que ali estar, já estava quase pronta e no lugar dela, de acordo com o projeto, construiremos as outras duas que faltam para totalização das 40, vocês tem minha palavra e a palavra de Lúcio (Monteiro – da MM3) que construiremos essas duas casas o quanto antes e assim finalizaremos este projeto”. Disse a Prefeita Iracema.

O ato público contou com as presenças do deputado estadual Pedro Tavares (PMDB), dos Vereadores, Edson Sérgio Mota (Grande); Irineu Oliveira; e Jonas de Aquino, além dos secretários e toda sua equipe de governo. Também esteve presente o responsável pela execução dos serviços e construção das residências, Lúcio Monteiro da MM3 Engenharia.

O Brasil vive a sua maior tragédia ecológica da história. Algo comparável ao que ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, ou em Fukushima, em 2011. O leito do Rio Doce, a maior reserva de água do planeta, está sendo contaminado por metais pesados. E mais: o mar de lama, que devastou um povoado matando sabe-se lá quantas centenas de pessoas e animais, segue em direção ao litoral do Espírito Santo destruindo o que vê pela frente. Mas por que ninguém se importa com isso? Por que a velha mídia finge que nada aconteceu? Leia artigo do jornalista Rogério Godinho.

“Vou dar a medida da encrenca. O que está acontecendo no Rio Doce é pior do que a soma dos piores desastres ambientais dos últimos 30 anos. Algodões, Camará, Macacos, os três rompimentos de Cataguases (2003, 2007 2009) até Itabirito no ano passado. Por qualquer critério disponível, seja extensão ou volume de rejeitos.

Repito: o que está acontecendo é pior do que a soma de todos eles. São 62 bilhões de litros de uma lama impregnada de metais que vai chegar até o litoral do Espírito Santo. Sem contar que o rejeito – pela presença do ferro – está cimentando (mesmo!) diversas partes do rio. E estamos falando da mais importante bacia hidrográfica dentro da Região Sudeste. Sentiu o problema?

No que se refere a mortes, ainda não sabemos, até porque a Samarco (a Vale!) fechou a região das barragens e não dá informação nenhuma. Isso também é inédito: a empresa responsável e que precisa ser investigada é a única a ter acesso ao local do crime. Mas sabemos que são centenas de pessoas desaparecidas. Só em Bento Rodrigues, metade dos moradores não conseguiu sair a tempo. Sem contar os milhares de animais mortos.

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Imagine uma longa estrada de destruição. Visualize. Peixes, vacas, cavalos, cachorros, tudo que estava na frente. Até ninhos de tartarugas lá na foz do rio estão removendo para tentar salvar antes que a lama chegue.

Mais inédito do que tudo isso é o absoluto desinteresse da mídia. No primeiro dia, os jornais deram uma pequena e ridícula chamada na primeira página. No segundo dia, o assunto sumiu.

Este é o nosso vazamento de óleo do Golfo México, nosso vazamento da Exxon no Alasca, nosso Fukushima.
Mas quem se importa?”