Cinco viaturas da Polícia Militar e um sistema simplificado de abastecimento de água foram entregues nesta quinta-feira (2) pelo governador Rui Costa, na cidade de Santa Inês, no Centro-Sul baiano. Com um investimento de R$ 566 mil, os veículos, que fazem parte de um total de 1,4 mil que está sendo entregue em todo o estado para as polícias Civil e Militar, reforçarão a segurança em Nova Itarana, Irajuba, Brejões, Maracás e no próprio município. “Essas viaturas estão renovando as frotas das polícias Militar e Civil. Embora estejamos vivendo um momento de crise e queda na arrecadação, estamos estabelecendo prioridades e a segurança é uma delas”, afirmou Rui.

Já o sistema de abastecimento atenderá os quase 600 moradores do povoado de Lagoa Queimada e recebeu recursos da ordem de R$ 450 mil. O governador ainda assinou a ordem de serviço para implantar uma captação alternativa de água na Cachoeira do Inferno, em Cravolândia, no valor de R$ 693 mil, beneficiando os dois municípios. “Água para nós também é prioridade, pois é sinônimo de vida, saúde e desenvolvimento no campo. Por isso nossos investimentos nessa área”, disse Rui.

Na oportunidade, o governador também entregou 100 barracas de feira para a Associação de Artesões Helena Lemos e participou da inauguração da cobertura e reforma da quadra poliesportiva Marinalva Silva de Souza, da pavimentação de ruas do bairro Nova Santa Inês e da recuperação da Praça Cláudio Hegger. Como parte das ações do programa Educar para Transformar, Rui ainda visitou o Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, onde se reuniu com a comunidade escolar para conhecer suas demandas.

A viagem à China realizada pelo governador Rui Costa, acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo em março deste ano, continua rendendo frutos. Além dos estudos de viabilidade para o investimento de grandes empresas chinesas nos projetos de infraestrutura e mobilidade urbana do Estado, outras empresas têm demonstrado interesse em investir na Bahia.

Um exemplo disso, foi a reunião entre o governador e representantes da China Yasuna Group, na última segunda-feira (30), na qual a empresa asiática anunciou estar pronta para iniciar, em julho, as obras da Montadora Yasuna Motors do Brasil. Esta será a primeira fábrica de motos da empresa chinesa em território brasileiro. Com recursos da ordem de R$ 62 milhões, o empreendimento será instalado no município de Una, no sul baiano, e deve gerar inicialmente cerca de 300 empregos diretos e 150 indiretos. Serão fabricadas motos modernas, inicialmente, de 50 a 125 cilindradas para atender bem a população.

A China Yasuna Group é uma empresa que trabalha há mais de 30 anos no ramo de fabricação e exportação de peças automotivas para motocicletas e ciclomotores, sendo dententora de 20% do mercado global chinês. Com a sua vinda para a Bahia, dá início à exploração de um novo mercado com potencial. A previsão de término das obras da fábrica é de 12 meses. Assim que o empreendimento estiver funcionando, 100 concessionárias devem ser instaladas em diversos municípios do estado, ampliando a capacidade de geração de emprego e renda. Outro compromisso firmado pela empresa é o de garantir capacitação profissional. “Mesmo com a instabilidade econômica pela qual está passando o País, a Bahia continua garantindo a atração de investimentos, que resultam em emprego e renda para os baianos”, destacou Rui Costa.

O presidente da Assembleia, comemorou o anúncio. “É uma notícia excelente. A prova de que a viagem à China foi muito importante para a Bahia, pois as grandes empresas chinesas têm cada vez mais reafirmado seu compromisso em investir aqui, não só na capital, mas pelo interior do estado.” A escolha do município de Una para implantação da fábrica foi feita pela amplitude e potencial dos projetos de construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul, que será implantado na região. Segundo o presidente da Yasuna Motors do Brasil, Saulo Farias, isso facilitará a logística de recebimento e distribuição de motocicletas. “Essas obras vão ser importantíssimas para as empresas. As estruturas vão melhorar a chegada e a saída dos produtos, impactando na redução dos custos”.