Um gol de mão do Peru causou pane na arbitragem: 1 a 0. Trocadilhos mil, vexames a rodo. Num grupo em que o nulo Haiti zerou, o Brasil (quatro pontos) terminou atrás de Peru (sete) e Equador (cinco). Prejudicado no gol ilegal? Sim. Mas muito mais prejudicado na gestão atrapalhada, dentro de fora de campo. Esse é o patamar do futebol brasileiro atual. Um time com talentos, mas sem convicções.
No segundo tempo, Polo arrancou pela direita e cruzou para Ruidiaz dar uma cortada na bola. Mão claríssima. Após minutos de discussão entre eles e com alguém, pelo rádio, o árbitro Andrés Cunha e o assistente Nicolas Taran decidiram dar o gol. Será, certamente, a justificativa para a eliminação precoce. Não convence.