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Vereador Ezequiel Borges deve deixar o PSD e filiar-se ao PT; Partido quer candidato a prefeitura em 2024

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, já afirmou que o partido deve buscar eleger o maior número de prefeitos possíveis no estado, tendo a intenção de até disputar a prefeitura de Salvador em 2024.

Em Itiruçu, depois de tentar emplacar candidaturas próprias ao longo dos anos, somente em 2008 o partido conseguiu lançar um nome que já vinha pronto no processo eleitoral, quando o empresário Carlos Martinelli, então PPS, ingressou no partido para disputar a prefeitura contra o PSDB, sendo vencedor do pleito, na considerada ‘briga histórica’ entre os aliados Aílton e Wagner, que racharam o chamado grupo do Gavião- Cezarino indicou o vice na chapa do PT, o então Secretário de Finanças, Paulo Ézio.

Na realidade atual o PT deseja voltar a comandar a prefeitura de Itiruçu. Segundo o deputado federal do partido mais votado nas últimas duas eleições na cidade, Jorge Solla, houve um chamado para que Carlinhos voltasse a concorrer a prefeitura, mas o empresário rechaça qualquer possibilidade de disputar as eleições.  Com isso, Solla admitiu que o partido convidou o vereador Ezequiel Borges para encabeçar o projeto do PT nas eleições de 2024.

A sucessão do governo municipal na base Lorenna Di Gregorio, que deve interferir no processo de escolha do nome, sem dúvidas, já começou. O nome defendido pelo deputado Jorge Solla é o do vereador Ezequiel Borges, acreditando ter a juventude como aliada e as alianças necessárias para ser o candidato de Lorenna. Solla lembrou a gestão de Santa Inês, do petista Emerson Elói, que é representada por ele (Solla) junto ao governo do estado e federal,  e da própria Lorenna como boas gestões.

No entanto, há no grupo da prefeita Lorenna Di Gregorio outro nome do mesmo partido que a gestora- o PSD- que é o vice-prefeito Júnior Petrúquio, garantido com a palavra da gestora como sucessor de seu mandato, mas, de certo, é preciso que ele crie melhores condições de união e consequentemente de construção política. Nessa questão, Ezequiel de um passo à frente, sendo o líder do governo nos dois mandatos no Legislativo e recebeu a benção de Lorenna para construir seu nome. De certo, há quem diga que Lorenna, no cantinho do coração, deseja outro nome que não do vice e do vereador: seria ingratidão?  Seria, pois Júnior Petrúquio abriu mão de ser candidato e deixou o partido à disposição dela, mesmo tendo total controle de decisão; já com Ezequiel é soltar a mão de quem a defende mesmo quando era uma médica que surgiu como vice na chapa do PT em 2012, e continuou defendendo até hoje como líder do nome Lorenna em todos os lugares, engolindo rusgas e tomando vinho com suco de maracujá.

E a oposição?

Embora não seja uma tratativa para o momento, a oposição pode lucrar com tudo. Continua no momento com o ex-prefeito Aílton Cezarino – último candidato a prefeito do grupo – se mantendo como candidato, mas com o desejo de Alender Correia, Jó de Jú, Heron Castro, Jairo Leite e Wagner Novaes de disputarem a eleição futura. Numa construção que receba apoios, do jeito que caminha, não será surpresa haver coesão de chapas entre oposição e situação. Aconteceria? Tudo é possível aos que sonham!

Os próximos capítulos serão importantes e iremos narrando os fatos e as opiniões.  E a de momento é que pelo PT o nome será Ezequiel e, até a prefeita já é do partido, mesmo que não esteja filiada, no momento. Certo, mas vocês esqueceram de fulano e beltrano. Leitor e leitora, na política existem  o comando e os comandados, que quando unificam decisões, os rios correm para o mar.  É importante constar que este post não é patrocinado pelo PT ou pelos citados- é o exercício livre e democrático do jornalismo.

Por Tiago Santos;

Professor, Pedagogo; Especialista em Políticas Públicas da Educação; Gestão Pública e Jornalismo.  Gestor de Esportes e Treinador de Futebol.