A caravana itinerante do Capacita Municípios chegou a Vitória da Conquista nesta quinta-feira (27/11) no segundo ciclo de Encontros Regionais de Orientação de Gestores, promovido pela UPB. O evento realizado na Câmara Municipal da cidade reuniu 14 prefeitos e equipes técnicas dos municípios da região Sudoeste.
Nesta edição, o planejamento fiscal, endividamento previdenciário, a contratação do serviço de publicidade e operações de crédito foram abordados em palestras durante todo o dia. “Começamos a construir uma identidade nova na UPB com essas capacitações. Acreditamos que o município avança quando o seu corpo técnico tem uma clareza maior de como fazer gestão com inovação e dentro do que exige a lei”.
Na abertura do encontro, muitos relatos de desafios enfrentados no dia a dia da administração municipal. O prefeito de Licínio de Almeida e presidente da AMVAGRA, Alan Lacerda, ressaltou que “é um cenário difícil conseguir fazer algo pela população combinando isso com o que manda a lei”. O prefeito de Caetité e presidente da Amavale, José Barreiras, completou dizendo que “política hoje só se faz com gestão, e gestão só fazemos capacitados como defende a UPB”.
Os gestores destacaram ainda a importância de abordar temas de impacto para a administração municipal. O prefeito Oberdan Rocha de Barra do Choça, presidente do Consórcio, reclamou da situação imposta às prefeituras com dívidas previdenciárias. “É uma verdadeira caça às bruxas. O prefeito fica sem a certidão e inviabiliza de buscar convênios para melhoria dos municípios”.
Casos de queda da receita por perda de população no censo do IBGE e a impossibilidade de cumprir o índice de pessoal previsto na lei foram relatados pelo presidente do CIVARP e prefeito de Itambé, Ivan Fernandes. “Estive com nossa presidente Quitéria no TCM para cobrar a retirada dos programas federais do cálculo e esperamos uma solução porque está muito difícil”.
Entre 2013 e 2014, a UPB capacitou cerca de 7 mil gestores municipais para que exerçam atividades da administração pública com maior eficiência na execução orçamentária, tornando a gestão mais racional na aplicação dos recursos públicos, evitando assim desperdícios e punição por parte dos órgãos de Controle Externo. (UPB).