Pessoas em situação de rua, restaurantes populares e CadÚnico foram alguns dos recortes de novas pesquisas e estudos que a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou à secretária Fabya Reis, da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades). Indicadores e estatísticas sobre pobreza também foram apresentados pelo Grupo de Trabalho da SEI (GT SEI – Fome e Pobreza na Bahia) para equipes da Seades, da Casa Civil e da Vice-governadoria do Estado da Bahia.
“Este conjunto de pesquisas está a serviço do programa Bahia Sem Fome. Nosso objetivo hoje é alinhar as necessidades e lacunas por informações no âmbito da segurança alimentar, da rede socioassistencial, dos temas de pobreza e extrema pobreza, para subsidiar da melhor maneira possível a elaboração de políticas públicas. A SEI está de portas abertas para atuar em sinergia com todas as setoriais nessa agenda prioritária”, afirmou o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.
Os trabalhos propostos foram apresentados pelo coordenador do GT SEI – Fome e Pobreza na Bahia, Jonatas Silva do Espírito Santo, diretor de Pesquisas da SEI. Entre eles, a pesquisa sobre pessoas em situação de rua (suplemento da Pesquisa Baiana de Emprego e Desemprego, em desenvolvimento pela SEI); um conjunto de artigos e estudos sobre o CadÚnico, a ser publicado na revista Bahia Análise & Dados – Desigualdades; a reedição de pesquisa de satisfação nos Restaurantes Populares do Governo do Estado situados no Comércio e na Liberdade, em Salvador (realizada em 2017, agora aprimorada com as sugestões das equipes), entre outros trabalhos.
“Entendemos que a ciência e a pesquisa são imprescindíveis para o desenho das políticas públicas. A Seades e a SEI seguem juntas. Vamos ajudar a fortalecer esse trabalho da SEI tão essencial para o desenvolvimento social da Bahia”, disse a secretária Fabya Reis, que ressaltou o interesse em particular pela pesquisa sobre população em situação de rua. “Temos urgência em colocar a lupa nesse segmento, aprimorar a informação, para que a política possa agir com efetividade. É um público que ainda temos muita carência por informação”.
O chefe de gabinete da Vice-governadoria do Estado, Arthur Gallas, também esteve presente na reunião. “Nosso papel é de observador e facilitador, de modo a costurar parcerias e a transversalidade necessária nas ações para o programa Bahia Sem Fome, que deve ter rebatimento em todas as secretarias do Estado”, disse.