As Diretrizes da Educação Inclusiva no Estado da Bahia (Pessoas com deficiências, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas habilidades/Superdotação) foram apresentadas, na sexta-feira (9), durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O documento é um marco que orienta e norteia a prática pedagógica dos professores da rede estadual e organiza as estruturas da Secretaria da Educação do Estado no que ser refere à inclusão do público-alvo da Educação Inclusiva.
Patrícia Braile, coordenadora da Educação Inclusiva do Estado, destacou a importância deste documento. “Esta é uma carta magna da Educação Especial, que traz orientações de como fazer cumprir a Política Nacional no ‘chão´ da escola, de forma simples e pragmática. Ou seja, o professor pode achar respostas e caminhos de como fazer a Educação Inclusiva acontecer na unidade”, explicou, ao destacar que o material está disponível para download no Portal da Educação (educação.ba.gov.br/educacaoespecial1).
Na oportunidade, Patrícia Braile também apresentou o projeto #PraCegoVer, que foi desenvolvido por ela, com o objetivo de disseminar a cultura da acessibilidade nas redes sociais. O projeto tem, por princípio, a audiodescrição, ou seja, a tradução que consiste em transformar imagens em palavras tornando as redes sociais mais acessíveis às pessoas com deficiência visual.
A iniciativa deu tão certo que diversas instituições públicas e privadas, multinacionais e governamentais estão utilizando a hashtag #PraCegoVer em suas publicações. “Nossa ideia é disseminar os princípios da áudiodescrição e da acessibilidade nas redes sociais através de uma hashtag acompanhada de uma descrição de imagem, onde todas as pessoas cegas podem ter acesso aos conteúdos imagéticos ao mesmo tempo em que uma pessoa que enxerga normalmente”, explicou.
Valdenor Oliveira, presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência (COED), destacou as ações do Estado para a melhoria da Educação Inclusiva. “É na escola que tudo começa, quando prepara o jovem para o amanhã. E quando começamos a trabalhar esta política na unidade escolar, com certeza vamos criar mais condições para empoderar os estudantes para que tenham suas necessidades atendidas na sociedade”, afirmou.