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Reforma trabalhista não gerou empregos, dizem líderes sindicais no Rio

Manifestação do dia Internacional do Trabalho na Praça XV, região central da cidade, convocada pela Central Unica dos Trabalhadores.

As mudanças na legislação trabalhista não se refletiram na geração de empregos no país e acabaram fragilizando o vínculo empregatício, disseram líderes sindicais que participaram hoje (1º) de manifestação no Rio de Janeiro que marcou o Dia do Trabalho. O ato reuniu cerca de 200 pessoas, na Praça XV, no centro da cidade, a maioria ligada a centrais sindicais, sindicatos e empresas estatais.
O presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ), Marcelo Rodrigues, declarou que a nova legislação trabalhista foi uma agressão e não criou empregos formais. “A informalidade e o subemprego estão disparando no Brasil, mesmo com essa reforma. O que fizeram foi acabar com o emprego e com os direitos trabalhistas e contratar qualquer um, a qualquer trocado. Essa reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores. Quem não tinha um emprego, hoje tem?”, questionou o líder sindical, conhecido como Marcelinho.
egundo o presidente regional da CUT, a miséria aumentou muito no país nos últimos meses e tornou-se nitidamente visível nas ruas das cidades. “O crescimento da população de rua no Rio de Janeiro está a olhos vistos. Muitos deles têm casa, mas preferem dormir na rua, no centro, porque não têm dinheiro para a passagem. Isso é reflexo do desemprego e do subemprego, de pessoas que ganham menos de um salário mínimo, o que hoje é permitido pela reforma”, apontou Marcelinho.

Petroleiros

O diagnóstico é semelhante ao do coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, que não vê motivos de comemoração para os trabalhadores no 1º de Maio. Leia mais aqui