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Projeto que troca caixinhas de leite por mudas frutíferas cresce e continua gerando resultados positivos em Lafaiete Coutinho

Caixinhas de leite são reutilizadas em projeto ambiental

O projeto que troca mudas frutíferas por caixinhas de leite e sacos plásticos na cidade de Lafaiete Coutinho, avaliado entre as 16 melhores ações de Boas Práticas pela CAR-Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional-, desenvolvido pela Associação Minha Feliz Cidade, continua vivo e gerando bons resultados e avanços na Produção do município. São diversas culturas frutíferas distribuídas pelo sistema de doação em forma da troca por caixinhas de leites que seriam descartadas na natureza, que com o projeto ganham utilidade.

Caixinhas de leite que ganhariam o lixo ganham nova utilidade

A primeira matéria exibida pelo Itiruçu Online ganhou uma ampla repercussão no estado da Bahia (relembre aqui), elogiada por diversos municípios. De acordo com o Secretário de Agricultura de Lafaiete Coutinho, Belizário Machado, o projeto só cresceu com o passar dos anos devido à força da comunidade, que abraçou a causa do meio ambiente. O município também é parceiro da Associação e apoia a ação.

Licó, Cuidador do viveiro cuida com carinho de novas mudas.

O ar diferente da cidade, o clima, a arborização dos quintais com árvores frutíferas e o retorno positivo à comunidade é sentida na qualidade de vida dos lafaietenses, que são agraciados com ações positivas movidas pela força de vontade e preocupação com o coletivo da sociedade.

Ações de reflorestamento de nascentes de rios, apoio com mecanização agrícola, realização de eventos como leilões de animais, feiras de agronegócios mensalmente está mudando a vida do homem do campo e enriquecendo a vida na zona urbana na cidade de Lafaiete Coutinho.

Secretário Bilizário diz que projeto é gratificante e só cresceu com o abraço da comunidade.

A mais recente ação do município foi no incentivo na plantação de Feijão. A safra de 2017 bateu recorde e o lucro vai pra conta dos produtores. Agora, é impossível não terminar esta edição sem deixar um questionamento: Por que uma cidade pequena consegue realizar tantas ações na agricultura e outras cidades maiores não?