148 unidades de creches comunitárias, filantrópicas e confessionais declararam o censo escolar através do INEP (Instituto de pesquisa Anízio Teixeira), que através de um cruzamento de dados com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), garantiu para o ano de 2015, o valor de R$ 2.971,24 por criança de zero a cinco anos, para o exercício escolar das creches de 2015. A Prefeitura de Salvador recebeu do governo federal os recursos do FUNDEB, (Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação Básica e valorização do professor), para 148 unidades de creches.
A prefeitura só firmou convênio com 59 unidades comunitárias, sendo que 89 foram excluídas, desdo início do ano de 2015 e não receberam nenhum centavo do FUNDEB. As 59 creches que assinaram o convênio, porém, a prefeitura só pagou 40% dos recursos, 60% ficaram retidos na conta da secretaria de educação de Salvador. O secretario de educação Sr° Guilherme Bellintane, chamou as creches comunitárias para assinar um aditivo no mês de Junho do corrente ano, prometendo liberar os 60% porém foi a maior frustração para as creches.
Os meses se passaram e a secretaria de educação deu um golpe nas creches os professores das unidades não receberam o 13° salário como também não recebem salário a 4 meses. “Um verdadeiro presente de Grego, o prefeito ACM Neto deu para os professores e funcionários das creches que atendem 82% de todos demanda da educação infantil em Salvador” diz o presidente da central das creches. No dia 26 de Janeiro a central das creches do Brasil, realizará uma assembléia geral com todos os dirigentes de creches de Salvador, professores e funcionários, no sindicato dos bancários às 9:h00 para discutir uma greve por tempo indeterminado.
A prefeitura precisa respeitar e valorizar os professores e funcionários das creches comunitárias que atendem quase 20 mil crianças de zero a cinco anos em Salvador ” disse o presidente da central das creches, Cleriston Silva, sinalizando que a central vai entrar com ação no MPT (Ministério Público do Trabalho) contra a prefeitura por desvalorização e falta de fiscalização nos repasses dos recursos públicos para as creches. *Tribuna da Bahia.