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Prefeitos Baianos vão à Brasília e lutam por sobrevivência financeira para fechar as contas

Prefeito de Irajuba, Itaquara e vice de Jequié na luta em Brasília. Fotos/Itiruçu Online.

A Mobilização Municipalista, em Brasília, continua sua programação nesta quarta-feira, 22 de novembro, com uma grande concentração no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal. Centenas de prefeitos de todo o país estão reunidos para buscar a aprovação de medidas que desafoguem os Municípios, submergidos na crise.

A concessão de um Auxílio Emergencial aos Municípios (AFM) é um dos principais pleitos da Mobilização Municipalista em Brasília, que acontece nesta quarta-feira, 22 de novembro. Entretanto, a Confederação luta por outros temas, também lembrados pelos participantes. A mobilização Não Deixe Os Municípios Afundarem começou nesta terça-feira, 21, quando foram realizadas reuniões com diversas bancadas estaduais. A mobilização continua nesta quarta-feira, 22 de novembro, quando há a expectativa que o Congresso vote o veto do Encontro de Contas.

Diversos prefeitos do Vale Jiquiriçá e médio Rio de Contas estão presentes no que consideram um ‘pedido de socorro’ para fechar as contas em Dezembro. De Brasília, em contato com o Itiruçu Online, o prefeito de Irajuba disse: “Estamos na busca por um socorro financeiro para que os municípios brasileiros consigam fechas suas contas ainda no final deste ano”.

O estado da Bahia está representado por 401 participantes na luta em defesa dos municípios. O presidente afirmou que mais de 200 prefeitos baianos não sabem o que vão fazer para pagar o décimo terceiro salário. “Na Bahia 70% dos prefeitos já ultrapassaram o limite de gasto com pessoal. Isso porque, no início do ano, o governo federal cometeu a irresponsabilidade de dar 7% de aumento no salário base do professor e não corrigiu o valor do repasse por aluno/ano, fazendo com que as contas púbicas municipais se desequilibrassem de forma total”, destacou.

“Não toleramos mais essa relação de vulnerabilidade total diante do governo federal. Quem criou a crise é que pague a conta por ela”, completa. Para Eures é necessário um suporte financeiro urgente. “Os governos federal e estadual são os primos ricos. Na Bahia, fizemos o nosso dever de casa. Colocamos mais de 2,5 mil pessoas na porta do Governo e mostramos como o governador pode nos ajudar, principalmente pagando os royalties do petróleo”, lembrou.

A Bahia é o único estado que não faz esse repasse de 25% para os municípios. Além de prefeitos de todo o Brasil, a mobilização nacional, liderada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com apoio das associações estaduais, conta com a presença de vereadores, secretários municipais e deputados estaduais. “Viemos aqui dizer que queremos ajuda a União, da Câmara e do Senado Federal. Não sairemos sem resultados positivos em prol dos municípios”, finalizou o presidente da UPB.