A 1ª morte por covid-19 foi confirmada no Brasil há pouco mais de 1 ano. Até esta 4ª feira (24.mar.2021), o Ministério da Saúde contabilizava mais de 10,7 milhões de recuperados. O que as autoridades não sabem mensurar é, dos que sobreviveram à doença, quantos ainda convivem com sequelas do novo coronavírus.
O gerente médico do Hospital Badim, no Rio de Janeiro, Antonino Eduardo, explica que há poucos estudos sobre as complicações decorrentes de covid-19 e a proporção de pessoas afetadas: “Uma pesquisa publicada no Jama American Medical Journal mostra que cerca de 30% dos pacientes desenvolvem sequelas no pós-covid”, exemplifica o médico.
Márcia de Castro, 48 anos, é uma das pessoas que ainda sentem os efeitos da doença. Ela foi diagnosticada com covid-19 em junho de 2020. Ficou internada 4 dias no hospital de campanha montado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Nove meses depois da alta, a dona de casa ainda trata as sequelas.
A fadiga acompanha Márcia desde que deixou o hospital. É uma das condições mais associadas ao “quadro de ‘covid crônica’”, de acordo com Antonino. Outras características comuns são “cansaço, comprometimento do paladar e o olfato por período longo de até 120 dias”. Confira aqui o conteúdo completo.
Abaixo assista entrevista sobre a recuperação terapêutica orientada pelo Fisioterapeuta Kleyton Trindade.