O Exército prendeu administrativamente 17 militares acusados de falharem na fiscalização e controle das armas do Arsenal de Guerra, em Barueri, Grande São Paulo. E também pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de seis que são investigados como suspeitos de participarem diretamente do furto das 21 metralhadoras do quartel.
Dezessete militares foram presos administrativamente por terem deixado de fiscalizar e conferir o armamento durante o período em que ele desapareceu. Eles não têm participação direta no crime, mas ficarão detidos de um a 20 dias de cadeia. As prisões começaram a ser cumpridas nesta quarta-feira (25) no próprio Arsenal de Guerra. Mas caberá ao comandante do local decidir se os militares ficarão em celas ou se estarão proibidos de sair do quartel. Os presos ainda poderão trabalhar nesse período. A reportagem apurou que eles permanecerão na base como no esquema de “aquartelamento”, sem poderem ir para suas casas.
“O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que no dia 25 de outubro foram concluídos procedimentos disciplinares sobre as condutas de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), resultando, na punição de 17 (dezessete) militares (oficiais e praças). As sanções aplicadas foram de 1 (um) a 20 (vinte) dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército. Informações de dados pessoais dos militares são de caráter reservado.”, informa nota do Exército. (mais…)