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Zé Cocá é eleito deputado com mais de 52 mil votos na Bahia

O ex-prefeito de Lafaiete Coutinho (PP) foi o deputado estadual que recebeu o maior número de votos na Região do Vale Jiquiriçá e Médio Rio das Contas, com mais de 52 mil, se consolidando um chamado do eleitorado por uma verdadeira Voz da Região que represente de fato os interesses do povo. Os votos ainda não foram 100% apurados pelo sistema do TSE, mas a certeza de que a Bahia tem uma cara nova na política é 100%.

A História do Zé

Zé Cocá nasceu em Itiruçu, na microrregião do vale do Jiquiriça. Aos 9 anos de idade sua família se mudou para Jequié. Com a morte prematura do seu Pai, teve que conciliar os estudos com o trabalho na roça da sua família na cidade de Lafaiete Coutinho.
A sua vida de homem do campo forte e produtiva chamou a atenção do prefeito Dermival que logo o convidou para ser Secretário de Desenvolvimento e depois Chefe de Gabinete. Em 2008 foi eleito Prefeito de Lafaiete e a sua administração inovadora e eficiente conquistou 95% de aprovação popular tornando-o candidato único na sua reeleição ao cargo de prefeito de Lafaiete Coutinho em 2012.
Durante os 8 anos à frente da prefeitura, Zé Cocá transformou a vida dos lafaietenses. A infraestrutura, agricultura e saúde da cidade nunca receberam tanto investimento na história, além do 1º lugar na qualidade da educação da Bahia, segundo a FIRJAN.
Ficha limpa, Zé Cocá nunca teve seu nome associado à escândalos ou roubalheiras. Durante os 8 anos de mandato teve todas suas contas as aprovadas pelo TCM.
Zé Cocá ganhou elogios públicos do governador Rui Costa como um exemplo de gestão para as prefeitos da Bahia e o convidou para fazer parte da sua equipe, nomeando Coordenador dos Consórcios da Bahia.

Bolsonaro e Haddad disputam segundo turno das eleições 2018

Após o encerramento da votação no Acre, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a divulgar as parciais para as eleições para a Presidência da República, que já apontam matematicamente um enfrentamento entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições 2018. O candidato do PSL aparece com 47,35%, enquanto o petista é opção para 27,55%. Até o momento, foram apuradas 87,91% das urnas brasileiras.

Nos pênaltis, Bahia vence o Botafogo e passa às quartas da Sul-Americana

O Bahia se classificou para as quartas de final da Copa Sul-Americana ao derrotar o Botafogo, na disputa de pênaltis, por 5 a 4, em partida disputada na noite desta quarta-feira, no estádio Nilton Santos. O Alvinegro de General Severiano venceu no tempo normal por 2 a 1, mesmo placar da vitória baiana no jogo de ida, o que forçou a decisão por pênaltis. Na próxima fase da competição, o Bahia vai enfrentar o Atlético-PR. Marcinho e Moisés desperdiçaram as cobranças do lado do Botafogo, enquanto Rodrigo Lindoso, Aguirre, Renatinho e Kieza converteram. Do lado do Bahia, Gilberto, Zé Rafael, Allione, Nilton e Fávio marcaram, enquanto Jackson desperdiçou a sua cobrança.

 

Ciro poderia contemplar expectativa dos eleitores, diz Jaques Wagner

O ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) afirmou que o perfil do presidenciável do PDT, Ciro Gomes, “por ser um cara mais aguerrido, mais intempestivo”, poderia contemplar melhor a expectativa dos eleitores que preferem um candidato à Presidência da República com “um perfil retado, que bata na mesa”.

Wagner, que chegou a ser cotado para substituir na disputa presidencial de 2018 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR) após condenação pela Operação Lava Jato, sempre se declarou contra o lançamento de um candidato próprio do PT ao Planalto em caso de indeferimento da postulação do líder petista. A opinião provocou críticas a ele no partido.
A declaração, dada a jornalistas nesta terça-feira, 2, durante o debate entre os candidatos a governador do Estado, na TV Bahia, afiliada da TV Globo, foi uma resposta à reportagem do Estado, que questionou Wagner se o crescimento do candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas aponta que ele estava certo ao se opor a uma candidatura própria do seu partido.

“Não sou engenheiro de obras prontas. Eu dei minha opinião, ela foi vencida, acabou, eu abracei a tese do time e estamos caminhando. Não dá para fazer especulação”, disse o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff (PT). “Agora, evidentemente que o perfil do Ciro, por ser um cara mais aguerrido, mais intempestivo, pode ser que ele contemplasse mais essa expectativa (…) por um perfil retado, que bata na mesa”, afirmou.

Apesar da afirmação, Jaques Wagner pregou que o presidenciável do PT, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, “vai ganhar a eleição no segundo turno”. Para o ex-governador, “na hora da urna, o equilíbrio prevalece”.

Ele afirmou ainda que não será ministro em um eventual governo petista de Haddad. “Eu serei senador. Não estou recusando. Eu tenho contribuição a dar e acho que o papel do Senado e do Parlamento é muito importante agora. Eu não me elegi para ser ministro”, disse Wagner, que lidera com ampla vantagem as pesquisas de intenção de votos feitas pelo Ibope para medir quem deve ser eleito para as duas vagas baianas no Senado. “Não vou recuar, vocês me conhecem”, disse.

Justiça Eleitoral altera locais de votação em Itiruçu; confira lista na sede e zona rural

Domingo é dia de você eleitor (a) ir às urnas escolher seus representantes para deputados estadual e federal, senadores, governador e presidente. O Itiruçu Online facilita sua vida na hora de ficar atento sobre as mudanças feitas pela Justiça Eleitora em locais de votações na cidade de Itiruçu.

 

Algumas mudanças são importantes. Na sede do município as seções que seriam no Colégio Maria Cândida, agora os eleitores terão que se deslocarem para a Creche Edésia Novaes, situada no Bairro do Itiruçuzinho, que agrega as seguintes seções: 156 e 157 agregadas; 164 e 165 agregadas; e 167  168 também agregadas.

 

Já as seções: 149 e 150, antes disponíveis na Escola Vivaldo Bastos, agora estarão na Escola Maria Rita de Novaes, que fica ao lado do Vivaldo Bastos.

 

Já na zona rural a mudança de local foi no distrito de Upabuçu. As seções 158, 159, 160, 161, 162 e 163, que antes eram colocadas no Colégio Estadual Antonio Sérgio Carneiro, agora estarão disponíveis na Escola Municipal Menandro Menahim, também agregadas.

 

A seção 190 continua na comunidade da Vila Pimentel no prédio da Escola Luiz de Almeida, seção 190. No Povoado Luiz Caetano  (Várzea), os eleitores  votarão  na escola José Bonfim dos Santos, seções 166 e 165.  Na Vila Geraldo Cerqueira (Feto) a Escola Geraldo Cerqueira recebe os eleitoras da seção 197.

 

Confira todos os locais de votação na sede e zona rural:

 

Centro Educacional Adalício Novaes – seções: 134, 151, 152, 2012 e seção especial 133.

Colégio Antonio Francisco de Sousa – seções: 138, 141, 146, 147, 148 e 153.

Escola Maria Rita de Novaes- Seções: 139 e 140 agregadas e 149 e 150 agregadas.

Escola Rita Pimentel Ribeiro – Seções: 142 e 143 agregadas; 144 e 145 agregadas.

Escola Maria Isabel Pimenta- Seções: 135 e 136 agregadas; e 154 e 155 agregadas.

Creche Edésia Novaes da Silva- Seções: 156 e 157 agregadas; 164 e 165 agregadas; e 167  168 também agregadas.

 

Locais de votação na Zona Rural

 

Distrito de Upabuçu

Grupo Escolar Menandro Menahim- Seções: 158, 159, 160, 161, 162 e 163.

 

Povoado Luiz Caetano – Várzea

Prédio escolar José Bonfim dos Santos-Seções: 166 e 165.

 

Vila Geraldo Cerqueira – Feto

Escola Geraldo Cerqueira – Seções: 197.

 

Vila Pimentel – Risca Faca

Escola Luiz de Almeida – Seção: 190.

Candidatos do PSL destroem homenagem a Marielle

Dois candidatos a vagas de deputado pelo PSL do Rio posaram para uma foto em que exibem, sorrindo, um cartaz partido ao meio e que simula placa de rua com o nome da vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada em março. O cartaz, que indica a “Rua Marielle Franco” (que não existe oficialmente), foi uma homenagem de simpatizantes da parlamentar e havia sido colocado na Cinelândia, Centro do Rio, diante da Câmara Municipal, sobre a placa que indica o verdadeiro nome da praça. O PSL é o partido de Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República.

Os dois candidatos – o policial militar Daniel Silveira e o advogado Rodrigo Amorim – foram os responsáveis por arrancar o cartaz do poste de sinalização. Em vídeo postado em redes sociais e que documenta a ação, feita à noite, eles alegam que a placa, por esconder o nome da praça, representava uma depredação do patrimônio público. A VEJA, Amorim criticou também o que classificou de “comportamento hipócrita” de grupos de esquerda que, segundo ele, protestaram contra o assassinato da vereadora, mas ignoram as demais vítimas da violência.

Amorim disse que a foto, apesar dos sorrisos exibidos por ele e por Silveira, não pode ser vista como um deboche à memória de Marielle. De acordo com ele, a imagem foi captada no último fim de semana, durante um comício em Petrópolis, cidade da região serrana fluminense. Afirmou que ele e o outro candidato levaram o cartaz ao ato de campanha para ressaltar o desrespeito ao patrimônio público. Na foto, Amorim, que em 2016 foi candidato a vice-prefeito do Rio na chapa encabeçada por Flávio Bolsonaro, veste uma camiseta com o rosto do presidenciável do PSL.

Ministros do STF criticam propostas de nova Assembleia Constituinte

O ministro do STF Gilmar Mendes cumprimenta o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, durante sessão solene de posse.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou hoje (3) propostas de realização de uma nova Assembleia Constituinte para modificar a Carta de 1988. A medida, para ele, poderia piorar o pacto de direitos formado em torno do texto original da Constituição, que completa 30 anos de vigência na sexta-feira (5).

“A despeito dos problemas, esta pelo menos é a Constituição mais estável que já tivemos. É aquela que evitou golpes, não ensejou tentativa de tomada de poder”, disse o ministro. “Por isso ela tem valor em si mesma, um valor intrínseco que precisa ser cultuado. Por isso que, também por outras razões, me repugna qualquer ideia de constituinte, miniconstituinte”.
Mendes avaliou que a criação de uma Constituinte, mesmo que focada somente em determinado tópico, iria “paralisar o país”. Mais cedo, nesta quarta-feira, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, também criticou a proposta, dizendo em entrevista a portais jurídicos que não vê “motivos para Assembleia Constituinte”.

“Aí nunca vamos chegar a lugar nenhum. Se a cada período de tempo nós quisermos reconstruir o pacto nacional, não conseguiremos ter uma estabilidade institucional”, disse Toffoli ao portal jurídico Jota.

Proposta de candidatos
A proposta de uma nova assembleia para modificar a Constituição apareceu durante a campanha eleitoral de ao menos dois candidatos à Presidência neste ano.

O candidato a vice-presidente Hamilton Mourão, da chapa de Jair Bolsonaro (PSL), sugeriu que uma “comissão de notáveis” fosse formada para reformar a Carta de 1988, sem a participação de nenhum membro eleito pelo povo.

O presidenciável Fernando Haddad (PT), por sua vez, sugere em seu programa de governo a adoção de uma assembleia “livre, democrática, soberana e unicameral” para mudar a Constituição, de modo a “restabelecer o equilíbrio entre os Poderes da República e assegurar a retomada do desenvolvimento, a garantia de direitos e as transformações necessárias ao país”.

PGR
Ao ser questionada nesta quarta-feira sobre a saúde da Constituição de 1988, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, elogiou o texto, que para ela é “o marco mais extraordinário na história da República brasileira, na defesa de direitos fundamentais e na estabilidade de instituições republicanas”.

“O país nunca viveu um período de normalidade democrática tão longa e, em razão disso, temos hoje uma sociedade mais plural, onde a dignidade da pessoa humana e a liberdade das pessoas é assegurada com maior plenitude”, avaliou Dodge. “Esses marcos institucionais estabelecem um padrão a partir do qual só pode haver avanços e não retrocessos”.

Edição: Fábio Massalli/EBC

Desemprego pauta candidatos e será desafio ao próximo presidente

Brasília – Ministério do Trabalho promove ações, em homenagem ao Dia D de Inclusão de Pessoas com Deficiência, em diversas cidades do país com o objetivo de inseri-los no mercado de Trabalho (José Cruz/Agência Brasil)

Seja quem for o presidente eleito, a perspectiva de adoção de medidas que resultem na diminuição do desemprego será um dos fatores que pesará na escolha do candidato vitorioso. De acordo com o IBGE, o Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas, um contingente maior que a população da cidade de São Paulo e de países como Bolívia, Bélgica ou Cuba.

Levantamento feito pela Agência Brasil a partir de dados do IBGE (desde o 2º trimestre de 2012) mostra que, em seis anos, a evolução do saldo de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas foi um crescimento de 1,88%.

Cinco setores em 12 tiveram desempenho negativo, sendo que o setor de “agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura” sofreu queda de 19,27% no número de pessoas ocupadas. No período, o destaque positivo foi do setor de “alojamento e alimentação”, alta de quase 35% no número de pessoas ocupadas.

Vale notar que neste ano apenas quatro setores atingiram o maior número de pessoas ocupadas desde de 2012: “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”; “alojamento e alimentação”; “transporte, armazenagem e correio” e “outro serviço”.
O resultado tímido da melhoria da desocupação, o crescimento ainda incipiente do mercado formal de trabalho e o fenômeno de pessoas que desistiram de procurar emprego, o chamado “desalento”, compõem o cenário nebuloso que o próximo presidente terá que enfrentar.

Técnicos especializados como Felipe Vella Pateo, responsável pela área que produz as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho, pondera: “Mudanças na política sempre podem afetar o crescimento econômico e consequentemente a geração de emprego. Difícil fazer uma previsão para além de 2018”. De janeiro a agosto, foram criadas aproximadamente 568 mil vagas com carteira assinada.

Medo do desemprego
Parece mais clara a influência do desemprego na decisão eleitoral. Para a cientista política Maria do Socorro Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), interior de São Paulo, “o desemprego tem um grande impacto nas preferências eleitorais, especialmente nos setores empobrecidos e médios que dependem do trabalho para manter sua subsistência”.

Pesquisa de opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita no final de junho em 128 municípios (amostra de 2 mil pessoas entrevistadas), confirma a percepção sobre a importância do emprego. O levantamento mostra que o medo de perder o trabalho aflige quase 68% dos brasileiros. Em mais de 20 anos da pesquisa da CNI, esse é o maior índice atingido – 18,3 pontos percentuais acima da média histórica de 49,6%. (mais…)

No 2º turno, Bolsonaro só perde para Ciro e alcança Haddad, diz Ibope

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o do PDT, Ciro Gomes (Paulo Whitaker/Reuters)

A pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, 1º, fez quatro simulações para o segundo turno da disputa presidencial de 2018. Foram testados cenários que opõem Jair Bolsonaro (PSL) a Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

O levantamento mostra que, mesmo sendo o mais rejeitado entre os presidenciáveis, com 44%, Bolsonaro é derrotado apenas por Ciro, vence Marina e empata com Haddad e Alckmin. Se o adversário do deputado fosse o pedetista, Jair Bolsonaro seria derrotado por 45% a 39%, com 13% de brancos e nulos e 3% de indecisos. Na semana passada, Ciro tinha 44% e Bolsonaro, 35%.

Em uma disputa entre o candidato do PSL e Fernando Haddad, líder e vice-líder das pesquisas de primeiro turno, há um empate numérico, com 42% para cada um, 14% de brancos e nulos e 3% de indecisos. No Ibope publicado em 26 de setembro, Haddad tinha 42% e Bolsonaro, 38%.


No cenário que tem como candidatos o capitão reformado do Exército e Geraldo Alckmin, o tucano fica numericamente à frente, 42% a 39%, em um empate técnico dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Brancos e nulos somam 17% e indecisos são 3%. Na pesquisa do último dia 26, Alckmin tinha 40% e Bolsonaro, 36%, um empate no limite da margem de erro.

Quando a adversária de Jair Bolsonaro é Marina Silva, o deputado vence por 43% a 38%, com 17% de brancos e nulos e 2% de indecisos. Há uma semana, a disputa entre Bolsonaro e Marina tinha 40% para ele e 38% para ela, um empate técnico.
Encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a TV Globo, a nova pesquisa Ibope ouviu 3.010 eleitores em 208 municípios brasileiros entre os dias 29 e 30 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08650/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Pesquisa Ibope: Bolsonaro sobe 4 pontos e vai a 31%; Haddad se mantém com 21%, Ciro mantém índice

A seguir aparecem Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 12% para 11%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que manteve seus 8%. Marina Silva (Rede) passou de 6% para 4%, sua taxa mais baixa desde o início da campanha. No universo dos votos totais, a vantagem de Bolsonaro sobre Haddad aumentou de 6 pontos porcentuais para 10 em cinco dias. Quando se considera apenas os votos válidos, ou seja, sem contar os brancos e nulos, o candidato do PSL lidera por 38% a 25%. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa obter 50% mais um dos votos válidos.

Na simulação de um segundo turno entre os candidatos do PSL e do PT, há um empate: ambos com 42%. No quesito rejeição, o candidato do PSL segue líder, com 44%. Mas a quantidade de eleitores que não admitem votar em Haddad de jeito nenhum deu um salto, passando de 27% para 38%.

A divisão do eleitorado por gênero revela que, no intervalo de cinco dias entre as duas pesquisas, Bolsonaro cresceu mais entre as mulheres (de 18% para 24%) que entre os homens (de 36% para 39%). Parte das entrevistas do levantamento foi feita após os protestos convocados por mulheres, que reuniram multidões nas grandes cidades do País contra o candidato. Apesar da melhora nos números, a rejeição ao deputado continua concentrada no público feminino: a maioria absoluta (51%) afirma que não votaria nele em nenhuma hipótese.

A preferência pelo candidato do PSL sobe à medida que aumenta a escolaridade: é de 19% entre quem estudou até a quarta série do ensino fundamental e chega a 40% entre os que têm curso superior. No caso de Haddad, a situação se inverte: 26% entre os eleitores menos escolarizados e 14% no outro extremo.

Bolsonaro se sai melhor na faixa que recebe mais de cinco salários mínimos. A segmentação do eleitorado por renda revela que Bolsonaro se sai melhor na faixa que recebe mais de cinco salários mínimos: 46%. Entre os mais pobres, com renda familiar de até um salário mínimo, a taxa é de 19%. Na opinião de 43% do eleitorado, o candidato do PSL é o favorito para ocupar a Presidência da República entre 2019 e 2023. Outros 24% acham que Haddad será o vencedor da eleição.

O Ibope procurou medir o potencial de transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Haddad. O PT chegou a lançar Lula como candidato a presidente, apesar de ele estar preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao ser informados de que Haddad é o candidato apoiado por Lula, 22% dos eleitores afirmam que votariam “com certeza” no petista. Na pesquisa Ibope divulgada no dia 24 de setembro, essa taxa era de 26%. Já a parcela que diz não votar de jeito nenhum em Haddad após sua associação a Lula aumentou de 49% para 55%.

A pesquisa também mediu a opinião dos brasileiros sobre o governo Michel Temer. Para apenas 4%, a gestão é ótima ou boa. Outros 87% a veem como ruim ou péssima. Para 18%, é regular, e os restantes 2% não souberam responder.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores, em 208 municípios, entre os dias 29 e 30 de setembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, e o nível de confiança, de 95%. Isso quer dizer que há probabilidade de 95% de os atuais resultados retratarem o atual quadro eleitoral, considerando a margem de erro.

Os contratantes foram o Estado e a TV Globo. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR‐08650/2018. A próxima pesquisa Ibope/Estado/TV Globo será divulgada nesta quarta-feira, 3.

O último levantamento antes do primeiro turno terá os dados anunciados no sábado, véspera da eleição. Via Estadão Conteúdo.

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