O corpo encontrado na quinta-feira (5) na cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, é mesmo do garoto Bernardo da Silva Marques Osório, de 1 ano e 11 meses, morto pelo pai, Paulo Roberto Osório. Exames feitos no sábado (7) pelo Instituto de Pesquisa de DNA Forense (PDNA) comprovaram que se trata do menino.Segundo o Correio Braziliense, amostras biológicas do cadáver, que foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itaberaba, foram leavadas a Brasília por uma equipe da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) do Distrito Federal. O DRS era quem comandava a investigação.
O material foi levado de avião e entregue ao médico-legista Samuel Ferreira, diretor do IPDNA. Logo foi encaminhada para exames periciais que comprovaram a identidade do corpo, usando técnicas avançadas de genética forense. O exame foi concluído em menos de seis horas, um recorde para a corporação, informou a polícia. Quando o corpo foi achado, em uma estrada no povoado de Campos de São João, a Polícia Civil da Bahia informou as autoridades do DF. A equipe da DRS viajou então para a cidade, na sexta. A advogada Juciane Mascarenhas Nascimento, 57, avó de Bernardo, também fez a viagem, com intenção de reconhecer o corpo.
A identificação visual não foi possível e o exame de digitais não teve resultados conclusivos. Por isso, a opção foi feita pelo DNA.
Com a confirmação de que se trata de Bernardo, o corpo será transferido de Itaberaba pra o DF, onde vai acontecer o enterro.
Buscas
Com base no depoimento do assassino confesso, a polícia chegou a fazer 100 km de buscas a partir de São Desidério, no oeste da Bahia, e não encontrou o corpo de Bernardo. O delegado Leandro Ritt, titular da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) do DF, afirmou ao Correio Braziliense que acreditava que Paulo Roberto não queria que achassem o corpo, para aumentar o sofrimento da ex-mulher e da ex-sogra. (mais…)