A esposa do médico Perseu Ribeiro de Almeida, morto por engano no Rio de Janeiro, havia feito um acordo com o marido: ele iria evitar se deslocar pela cidade por causa da violência. Perseu e outros dois colegas foram mortos em um quiosque na frente do hotel onde estavam hospedados, na última quinta-feira (5).
“Quando Perseu falou que iria para o congresso no Rio de Janeiro, por ter medo, pedi para que ele evitasse pegar carros de aplicativo e evitasse sair. A gente fechou um acordo para que ele ficasse no hotel e não se deslocasse pela cidade. Tinha medo pelo que via no noticiário”, contou Verônica Gomes Almeida, em entrevista ao jornal O Globo.
Antes de morrer, o médico trocou algumas mensagens com a esposa e enviou uma foto ao lados amigos. “Pouco mais das 23h, mandei mensagem perguntando onde ele estava, e ele enviou aquela foto com os quatro amigos do lado. Eu disse: “que Deus te acompanhe, te proteja e guie seus passos””, relatou.