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Micro e pequenas empresas têm até esta segunda para aderirem ao Simples

As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) têm até amanhã (31) para pedirem a inclusão no Simples Nacional – regime especial de tributação para os negócios de pequeno porte. Apesar de o governo ter aprovado a prorrogação do prazo para quitar pendências até o fim de março, o prazo para pedir o enquadramento no regime especial não pode ser alterado, porque a data no último dia de janeiro é fixada por lei complementar.

Tradicionalmente, quem não pagou os débitos até 30 dias depois da notificação é retirado do Simples Nacional em 1º de janeiro de cada ano. As empresas excluídas, no entanto, têm até 31 de janeiro de cada ano para pedirem o regresso ao Simples Nacional, desde que resolvam as pendências – de cadastro ou de débitos em atraso.

Como medida de ajuda aos pequenos negócios afetados pela pandemia de covid-19, o Comitê Gestor do Simples Nacional decidiu prorrogar o prazo de regularização de pendências até 31 de março. Mesmo assim, o contribuinte precisa pedir a adesão no Portal do Simples Nacional.

O processo de regularização deve ser feito por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC), requerendo certificado digital ou código de acesso. O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa.

Caso o débito esteja inscrito em dívida ativa, a regularização deverá ser feita no Portal Regularize-se, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Pendências cadastrais podem ser resolvidas no Portal Redesim.

Histórico

Neste ano, o governo tomou duas medidas para compensar o veto à lei que criaria um programa especial de renegociação para os contribuintes do Simples. No último dia 11, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional criou dois programas para renegociar débitos do Simples inscritos na dívida ativa, quando o contribuinte é negativado e passa a ser cobrado na Justiça. Em 21 de janeiro, o Comitê Gestor do Simples aprovou o alongamento do prazo para resolver as pendências.

No último dia 7, o presidente Jair Bolsonaro vetou a renegociação de dívidas com o Simples Nacional. Na ocasião, o presidente alegou falta de medida de compensação (elevação de impostos ou corte de gastos) exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal e a proibição de concessão ou de vantagens em ano eleitoral.

O projeto vetado beneficiaria 16 milhões de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais. A renegociação da dívida ativa abrangerá um público menor: 1,8 milhão de contribuintes, dos quais 1,64 são micro e pequenas empresas e 160 mil são MEI.

Criado em 2007, o Simples Nacional é um regime tributário especial que reúne o pagamento de seis tributos federais, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado por estados e pelo Distrito Federal, e do Imposto Sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em vez de pagar uma alíquota para cada tributo, o micro e pequeno empresário recolhe, numa única guia, um percentual sobre o faturamento que é repassado para os três níveis de governo. Somente as empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano podem optar pelo regime.

Dois elementos tombam ao resistirem ação da PM em Jaguaquara

Em Jaguaquara, dois indivíduos morreram em confronto com a Polícia Militar na madrugada deste domingo (30), no bairro Arco-Íris. Outros dois comparsas acabaram presos. O grupo é suspeito de tentar contra a vida da pessoa de iniciais I.P.I na noite deste sábado (29), quando um adolescente foi baleado na Rua Prefeito João Andrade, Bairro Casca. De acordo com o repórter Silvio Senna, os dois mortos são naturais de Jequié e tinham saído do presídio na última segunda feira. Os baleados deram entrada no Hospital já sem vida.

Dois adolescentes morreram em Jequié; um deles foi executado

Dois adolescentes de aproximadamente 17 anos morreram na madrugada deste domingo (30), na cidade de Jequié.  Segundo informações, o primeiro teria sido executado com vários tiros no Calçadão da Sete de Setembro, no Centro por homens armados em um carro. O colega tentou fugir do bando, mas acabou colidindo a moto que pilotava em um container, na Rua Felix Gaspar (em frente à Simonetti) e veio a óbito.

Outras duas pessoas foram baleadas e socorridas para o hospital. O crime aconteceu por volta das 04h. Os corpos ainda sem identificação foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Jequié, de acordo com informações do repórter Marcos Cangussu.

Lula diz que ninguém é obrigado a tomar vacina, mas não vacinados deveriam ficar em casa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado, 29, ser contra a obrigatoriedade da vacinação contra covid-19, mas defendeu que quem opte por não se vacinar deixe de frequentar espaços públicos. Lula participou da cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, Moisés Selerges.

“Eu sou contra a obrigatoriedade da vacina. Se o Moisés não quiser tomar a vacina, não vai tomar. Ninguém vai te obrigar a tomar vacina. Mas também você não vai poder ir para os lugares públicos”, afirmou o ex-presidente, pré-candidato do PT ao Planalto. “Se você não quer tomar vacina, é um direito seu. Mas você também não vai poder participar de nada com gente.”

Banco do Brasil trava empréstimos para a Bahia e outros estados governados por opositores de Bolsonaro

O Banco do Brasil tem segurado a concessão de crédito para estados comandados por adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro (PL). Um deles, Alagoas, recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para obter os recursos após o banco ter abandonado as negociações sem maiores justificativas. O estado é governado por Renan Filho (MDB). Seu pai é o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) responsável por investigar erros e emissões do governo federal na pandemia de Covid-19.

O governador também disputa protagonismo político no estado com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado do Palácio do Planalto. “Não resta dúvida de que há ingerência política nas decisões de empréstimos aos estados brasileiros por parte do governo Bolsonaro. Isso é uma pena, porque as instituições são utilizadas de maneira não republicana”, disse Renan Filho à Folha. A Bahia, governada por Rui Costa (PT), também enfrenta problemas para contratar uma operação com o banco. Nos bastidores, há cobrança por “tratamento isonômico” entre os estados, mas o governo estadual, por meio da Secretaria de Fazenda, preferiu não se manifestar.

Procurado, o Banco do Brasil —uma empresa de economia mista com ações na Bolsa— negou ingerência política na concessão de empréstimos e afirmou que segue “critérios técnicos”.

“Toda contratação de operações para o setor público segue estritamente as exigências legais dos órgãos reguladores, a avaliação de crédito e os interesses negociais do BB”, disse.

A Folha apurou, no entanto, que o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Antônio Barreto, manifestou inclinação da instituição em viabilizar operações de quem tem “boa relação” com o atual governo. A sinalização foi dada em reunião com integrantes do Executivo no fim de 2021. (mais…)

Fortes temporais voltam a causar estragos em municípios do Vale Jiquiriçá 

Um temporal atingiu Mutuípe na tarde deste sábado (29), provocando alguns transtornos à população. Nas proximidades da torre, no Alto da Cajazeira, um poste pegou fogo. Na região do Córrego, pelo menos quatro bois apareceram mortos, moradores acreditam que as duas situações foram provocadas por raios. Parte de uma árvore caiu no bairro São Roque, em frente ao salão paroquial, um poste quebrou e a rede elétrica ficou comprometida. A rua Lídio Santos foi tomada pela enxurrada após uma barragem transbordar, na saída para Laje. Casas e estabelecimentos comerciais foram invadidos, pela água. Na Central de Abastecimento as calhas não suportaram o volume de água, bem como o telhado precisa se reparos. A região do Vale do Jiquiriçá está sob aviso meteorológico, a chuva deve ser estender até a próxima quarta-feira (2), de acordo com o Mídia Bahia.

Gasolina chega a R$ 8 por litro pela 1ª vez, diz ANP

O preço do litro da gasolina atingiu o máximo de R$ 8,029 pela 1ª vez, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados na 6ª feira (28.jan.2022). Na semana anterior, o teto ficou em R$ 7,99. O valor foi registrado em 1 dos postos fiscalizados pela agência em Angra dos Reis (RJ). Na média, a gasolina é vendida na cidade a R$ 7,759 por litro.

O preço médio do combustível ficou praticamente estável. Na semana que se encerrou em 22 de janeiro, o valor médio do litro da gasolina era em R$ 6,664. Nos últimos 7 dias, o preço praticado foi de R$ 6,658. O diesel mais caro do Brasil está Pindamonhangaba (SP): R$ 6,905 por litro. Na média nacional, o combustível se manteve estável. Fechou a semana em R$ 5,586 por litro; na semana anterior o valor foi de R$ 5,582.

O preço médio do gás de cozinha de 13 kg também não teve grandes oscilações. Caiu de R$ 102,53 na última semana para R$ 102,44. O maior valor foi em Sorriso (MT): R$ 140. O litro etanol teve queda de quase 1% no valor médio: passou de R$ 5,053 para R$ 5,007. O valor mais elevado foi de RS 7,50, detectado em São Luiz Gonzaga (RS).

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na 3ª feira (25.jan) que não tem culpa sobre a alta da inflação e do preço dos combustíveis. O chefe do Executivo voltou a atribuir a responsabilidade do cenário econômico ruim a prefeitos e governadores, por terem adotado “a política do fique em casa”, nos momentos mais severos da pandemia de covid-19.

Na 4ª feira (26.jan), os governadores anunciaram a prorrogação por 60 dias do congelamento do ICMS sobre os combustíveis. O imposto havia sido congelado por 90 dias em uma tentativa de os governadores mostrarem que o preço do imposto estadual não influencia no valor final dos combustíveis.

Obras de drenagem e pavimentação asfáltica do Distrito Industrial de Jequié iniciam 

Mais um sonho da população de Jequié sendo realizado! Nesta quinta-feira, 27, foram iniciadas as obras de drenagem e pavimentação asfáltica do Distrito Industrial de Jequié, uma luta de Zé Cocá, desde a Assembleia Legislativa. A equipe de trabalho da empresa responsável pela execução das intervenções estruturais já começou a atuar nas vias da localidade. Estiveram presentes, o prefeito de Jequié, Zé Cocá; a vice-prefeita e secretária de Saúde, Polliana Leandro; o presidente da Câmara Municipal, o vereador Emanoel Campos Silva, Tinho de Waldeck; os vereadores, José Augusto de Aguiar, Gutinha; Ladislau Bulhões, o Bui; Valdemir Souza Braga Júnior, o Júnior Braga; Maria Aparecida Souza, a Professora Cida; o secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Jequié (ACIJ), Hugo Britto; e os diretores da ACIJ, os empresários Yan Almeida e Ildo Silva.

O Distrito é um importante polo desenvolvimentista da cidade sol, geradora de emprego e renda para milhares de pessoas e os serviços, com investimento de R$ 7. 761.592,76 (sete milhões, setecentos e sessenta e um mil, quinhentos e noventa e dois reais e setenta e seis centavos) deverão contemplar cerca de 4,36 quilômetros de pavimentação asfáltica e de drenagem pluvial, devolvendo ao local a acessibilidade para os moradores que trafegam por ali, propiciando uma melhor estrutura viária para as empresas instaladas no local. Inaugurado em 1973 e localizado às margens do Rio de Contas, distando do perímetro urbano cerca de 500 metros, o Distrito é interligado ao sistema viário nacional e regional através da BR-101, rodovia denominada de Rio/Bahia e da BR-330, que liga Jequié à zona cacaueira, e à BR-116.

“Mais do que feliz, estou agradecido ao governador Rui Costa, à primeira-dama, Aline Peixoto e ao vice-governador, João Leão, por terem atendido a nossa solicitação. Foi uma grande luta, com a participação dos deputados federais, Leur Lomanto e Cacá Leão, que destinaram emendas parlamentares para essas obras, alocadas na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. Com fé em Deus e muito trabalho, vamos continuar com o compromisso de ajudar Jequié a crescer e a avançar cada vez mais.”, destacou Zé Cocá, prefeito de Jequié.

Mutuípe proíbe eventos, exige comprovante de vacinação em órgãos públicos e endurece outras medidas

A prefeitura de Mutuípe, no Vale Jiquiriçá,  publicou, nesta última quarta-feira (26), um novo  endurecendo as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Eventos foram proibidos até 6 de fevereiro, para ter acesso a órgãos públicos somente com comprovante de vacinação, de acordo com o site Mídia Bahia.

Os estabelecimentos comerciais terão que garantir o distanciamento de no mínimo 1.5 metros entre pessoas, uso de máscara, álcool gel 70, dentre outras medidas. A edição do decreto ocorre no mesmo dia em que mais de 100 casos ativos de covid-19, foram registrados.

Veja trecho do decreto.

Fica proibida no âmbito do Município de Mutuípe-BA, durante o período de 26 de janeiro de 2022 até 06 de fevereiro de 2022, os eventos e atividades com a presença de público, tais como: cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros
públicos ou privados, exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas e afins, funcionamento de parque de diversões e afins, bem como a realização de eventos desportivos coletivos amadores.

Art. 2º – O acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas, fica condicionado à comprovação da vacinação, exceto atendimento médico de urgência ou emergência nas unidades de saúde do Município de Mutuípe. 

Prefeitos dizem que reajuste a professores é uma ‘bomba’ e calculam impacto de R$ 30,4 bihões

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder um reajuste de 33,24% para os professores da educação básica em ano eleitoral provocou reação de prefeitos, que alertam para uma “bomba” nos cofres municipais e o acusam de agir pensando na disputa presidencial. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula um impacto de R$ 30,46 bilhões para as prefeituras. Os prefeitos avaliam entrar na Justiça para reverter a situação.

“Não tem um centavo do governo federal para pagamento do piso do magistério no Brasil. O dinheiro não é da União. É muito bom fazer favor com chapéu alheio”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ao Estadão/Broadcast. “A disputa não é melhorar a educação no Brasil, a disputa é pagar salário atrás de voto.”

O piso dos professores é estipulado de acordo com o custo por aluno, com base em uma lei de 2008. No início deste ano, houve uma discussão se a nova lei do Fundeb, aprovada em 2020, anulou o critério aprovado em 2008 ou se havia a necessidade de uma regulamentação. No dia último dia 14, o Ministério da Educação divulgou uma nota afirmando que o índice de reajuste reivindicado pelos professores não era mais condizente com o novo Fundeb.

A manifestação do MEC causou uma reação do magistério, que pressionou o governo federal a garantir o reajuste de 33%. A Comissão de Educação da Câmara divulgou uma nota técnica argumentando que a regra da lei de 2008 precisa ser aplicada.

O presidente da CNM avalia que Bolsonaro contrariou o entendimento jurídico da Advocacia-Geral da União (AGU) por interesse eleitoral. “Vale a manifestação do MEC, com o parecer que veio da AGU, ou o Twitter do presidente? Como é que vamos trabalhar com a verba?”, questionou Ziulkoski. (mais…)

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