Dois homens foram presos e granadas, munições e drogas foram apreendidas pela Polícia Militar durante uma operação no bairro Fazenda Grande do retiro, em Salvador, na madrugada desta segunda-feira (18). As prisões e apreensões aconteceram em uma festa do tipo “paredão”. As equipes das Rondas Especiais (Rondesp) chegaram ao local após serem acionadas por moradores.

No momento, os policiais empregavam esforços na Operação Hórus e foram chamados para averiguar uma ocorrência de tráfico de drogas e porte de arma. Dois jovens foram abordados e o material foi encontrado em mochilas. Os homens, de 21 e 24 anos, foram encaminhados para a Central de Flagrantes, no bairro dos Barris.

02 artefatos explosivos do tipo granadas utilizadas pelos suspeitos para se “defender” de grupos rivais; 234 embalagens contendo uma substância esbranquiçada aparentando ser cocaína;
135 embalagens contendo uma substância esverdeada aparentando ser maconha; 351 embalagens contendo uma substância incolor aparentando ser lança perfume; 42 munições intactas no calibre 9mm; 02 balanças de precisão; 01 carregador portátil; 02 bolsas onde estava guardado o material;02 correntes banhadas a ouro; 01 máquina de cartão; e 02 celulares;

Na última quarta-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com o Ministério Público do Trabalho, finalizou uma operação de combate ao trabalho escravo que resultou no resgate de cinco trabalhadores em condições análogas à escravidão. A ação, que durou três dias, ocorreu nas cidades de Salvador e Lauro de Freitas e buscou coibir práticas de exploração laboral e garantir os direitos dos trabalhadores.

Durante a operação, as equipes de fiscalização encontraram os trabalhadores submetidos a condições precárias, sem qualquer garantia de direitos trabalhistas ou medidas básicas de segurança e saúde. A ação teve como objetivo principal assegurar a retirada imediata dos trabalhadores dos locais onde estavam sendo explorados, além de realizar os procedimentos necessários para garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas e o acesso à assistência necessária.

As autoridades envolvidas ressaltam que o combate ao trabalho em condições análogas à escravidão é uma prioridade e exige ações articuladas e frequentes. Além de resgatar trabalhadores vulneráveis, operações como essa contribuem para a responsabilização dos envolvidos e para a conscientização da sociedade sobre a gravidade do problema.

A Polícia Militar da Bahia, instituição que aplica há 21 anos o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), foi certificada como o 8º Centro de Treinamento do Brasil, responsável pela formação de policiais militares que ministram o programa em escolas municipais e estaduais. O anúncio da certificação ocorreu na quinta-feira (14), na Vila Policial Militar do Bonfim, durante a solenidade de formatura de 34 novos instrutores do Proerd.

Ao longo de nove dias, esteve em Salvador uma delegação composta por três avaliadoras, sendo duas do Brasil e uma dos Estados Unidos da América (EUA), país onde o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) foi criado e inspirou a adaptação do Proerd. Neste período, durante a formação dos novos instrutores, a delegação observou a atuação da equipe de facilitadores da PMBA, a metodologia aplicada e outros aspectos, sendo todas as exigências de excelência constatadas.

“Ser um centro de treinamento é contribuir para a formação de novos instrutores, que resultara na ampliação das ações do Proerd na Bahia”, informou o major Luís Cláudio, componente da equipe que formou os novos instrutores do Proerd.

“Ao longo desses 21 anos do programa na PMBA, já atendemos a quase 1 milhão de crianças e adolescentes e mais de 11.500 escolas”, destacou. Os 34 policiais militares (oficiais e praças) da corporação passaram diariamente por avaliações processuais durante as 80 horas/aula ministradas.

Com a formatura, a PMBA passa a ter agora 244 multiplicadores do Proerd capacitados.”O Proerd ajuda crianças e adolescentes a tomarem as melhores decisões através do desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais”, ressaltou o soldado Alyson Diego, um 34 policiais recém-formados instrutores.

Francisco Nascimento Borges filho, de 48 anos- Conhecido por TAM -, natural de Itiruçu, não resistiu aos ferimentos e faleceu depois de resistir a uma tentativa de assalto em uma fazenda no município de Jaguaquara, próximo a BR-116, no Entroncamento de Jaguaquara, na madrugada desta quinta-feira (14).

De acordo com relatos obtidos pelo Itiruçu Online, dois homens invadiram a fazenda, quando o caseiro reagiu aos bandidos e acabou sendo alvejado, não resistindo e morrendo no local.
A polícia Militar esteve no local e solicitou o departamento de Polícia Técnica para periciar a localidade e realizar a remoção do corpo ao IML. A Polícia Civil deve investigar o caso para chegar aos autores do crime, que não pode ser mais um para as estatísticas da impunidade.

A escalada da violência na Bahia já rendeu ao estado a liderança no número de mortes violentas, os maiores números de letalidade policial desde 2022, bem como alguns dos maiores indicadores no que tangem à insegurança. Nesse período, a sensação de impunidade cresceu junto à população e há evidências que justificam o sentimento: em 2022, apenas 15% dos 5.044 homicídios ocorridos em território baiano foram esclarecidos, sendo este o menor índice do Brasil. Os dados foram divulgados pelo Instituto Sou da Paz no sétimo relatório da pesquisa “Onde Mora a Impunidade?”, lançado na última segunda-feira (11).

Para realizar o levantamento, a entidade extraiu dados de homicídios do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública e pediu dados sobre a resolução dos casos aos Ministérios Públicos e aos Tribunais de Justiça de todos os estados. O resultado da Bahia se manteve o mesmo em relação ao relatório do ano passado.

Apesar de o levantamento não discorrer sobre as causas que contribuem para a menor taxa de elucidação de homicídios ser da Bahia, Beatriz Graeff, coordenadora de projetos do Instituto Sou da Paz, aponta elementos que explicam o resultado. Um deles é o próprio crescimento do número de mortes violentas, o que impôs um desafio ao estado.

“As forças de segurança podem não ter tido tempo de responder e de se preparar para a proporção do crescimento, porque as estruturas de investigação ficam sobrecarregadas e, portanto, perdem capacidade de esclarecimento”, constata. (mais…)