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Vitória da Conquista: irmãos são mortos a tiros por homem flagrado furtando gasolina

Os irmãos Uarlei Santos de Jesus, de 26 anos, e Sandro Gomes de Jesus, 28, foram assassinados na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, na noite dessa quarta-feira (3), após flagrarem um homem furtando gasolina do carro que pertencia a um deles. Ao ser surpreendido, o suspeito do crime disparou contra as vítimas. Os irmãos morreram no local.

O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios. De acordo com a Polícia Civil, já há indicativo de autoria. A motivação, no entanto, ainda é investigada. Testemunhas estão sendo ouvida. A Polícia Militar informou que foi chamada por moradores do loteamento Morumbi, local onde os irmãos foram atingidos, por meio do 190. No local, os agentes chegaram a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As vítimas, porém, não resistiram. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou perícia no local e removeu os corpos para necropsia. Correio*

Mulher é presa por tráfico de drogas durante operação policial em Milagres

Uma mulher que não teve a identidade revelada foi presa na cidade de Milagres por suspeita de tráfico de drogas. Ela foi flagrada durante ação realizada nessa quarta-feira (3) por agente da Delegacia Territorial daquela cidade. Durante a operação também foram apreendidos 41 pinos de cocaína, seis tabletes maconha, 600 gramas de crack, 25 celulares, três armas de fogo, munições, seis motocicletas, três balanças e a quantia de R$ 1,5 mil.

Além do flagrante por tráfico de drogas, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de entorpecente também foi lavrado. Dois suspeitos trocaram tiros com as equipes policiais e não resistiram aos ferimentos. O material apreendido foi encaminhado à perícia. Denominada de Olho Mágico, a operação contou com a participação de equipes da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itaberaba), das Delegacias Territoriais de Mundo Novo, Baixa Grande, Macajuba, Ipirá, Ruy Barbosa, Itaetê, Iaçu e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATI/Depin), além de policiais da 11º BPM, Rondesp e CIPE Chapada.

Polícia Federal investiga narcotraficantes e apreende R$ 1 bilhão

A Operação Downfall, deflagrada nesta quinta-feira (4) contra o narcotráfico, deverá, segundo a Polícia Federal, resultar em bloqueios de bens, contas bancárias e aplicações financeiras com valores próximos a R$ 1 bilhão. A operação conta com a ajuda da Receita Federal e da Polícia Civil do Paraná. A organização criminosa é especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas, e tem “diversas ramificações no país”. Segundo a PF, cerca de 350 policiais federais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal cumprem 30 mandados de prisão preventiva e 87 mandados de busca e apreensão no Paraná, em Santa Catarina, São Paulo, no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, em Goiás e no Espírito Santo.

“As investigações revelaram que a organização criminosa constituiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional, que abrange desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte dentro do território nacional, distribuição interna, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo” informou, em nota, a PF. De acordo com os investigadores, os narcotraficantes usavam principalmente o Porto de Paranaguá, no Paraná, para enviar “grande parte da droga” à Europa. Diversas apreensões de carregamentos de cocaína já ocorridas estão, segundo a PF, vinculadas ao grupo investigado, resultando em prisões em flagrante e na apreensão de aproximadamente 5,2 toneladas de cocaína.

Outros crimes
“Além do esquema de narcotráfico, alguns dos seus integrantes também estão envolvidos com outras práticas criminosas, como homicídios e o tráfico de armas de fogo, munições e acessórios”, acrescentou a PF. (mais…)

PF cumpre mandados contra CAC’s com armas irregulares

Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) a Operação Day After contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e pessoas que possuem ou portam armas de fogo não cadastradas ou que tenham restrições legais que inviabilizam porte ou posse de armas. O prazo para recadastramento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) do governo federal terminou nesta quarta-feira (3). Segundo os investigadores, estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva, temporária e definitiva. Os detidos serão levados inicialmente às unidades locais da PF para, então, serem encaminhados ao sistema prisional de seus respectivos estados.

“Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CAC’s”, informou, em nota, a PF.

Desarmamento
Durante audiência pública realizada ontem (3) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a defender campanhas de desarmamento feitas pelo governo federal. “O armamentismo mata. Felizmente, tivemos um grande sucesso no recadastramento de armas, uma medida saneadora e protetora das famílias brasileiras. Alcançamos 99% das armas recadastradas, mostrando que há um entendimento [social] de que estamos caminhando na direção correta para encontramos uma regulação adequada”, disse o ministro.

“Com a conclusão do recadastramento, teremos, em breve, a edição de uma nova norma regulamentadora, pois agora temos um número exato das armas não recadastradas: cerca de 10 mil. Obviamente, estas serão alvo de ações policiais, conforme a lei manda. Este é um vetor importante para que haja paz no Brasil”, acrescentou o ministro referindo-se a ações como a desta quinta-feira.

Hoje, em sua conta no Twitter, Dino apresentou uma tabela com os números atualizados do recadastramento de armas efetuados pela Polícia Federal. “Realço que armas de uso permitido superaram as anteriormente cadastradas. Quanto às de uso restrito, 6.168 não foram recadastradas e serão adotadas as providências legais”, postou o ministro.

Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

Fumacê

Este ano, foram investidos mais de R$ 84 milhões na compra de insumos para o controle vetorial do Aedes aegypti. Popularmente conhecido como fumacê, um dos inseticidas usados no controle do mosquito na forma adulta, será distribuído ao longo das próximas semanas após atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada, segundo o ministério. A expectativa é que a pasta receba cerca de 275 mil litros do produto ainda neste mês, normalizando o envio aos estados e Distrito Federal.

Situação epidemiológica

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Endividamento atinge 78,3% das famílias brasileiras, diz CNC

A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.

A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes – aqueles que têm contas ou dívidas em atraso –, chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. O aumento ocorreu principalmente na classe média. Aqueles que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior. “Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras”, destaca a economista da CNC Izis Ferreira.

A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. Segundo a Peic, muitos consumidores têm recorrido ao crédito pessoal, modalidade em que os juros tiveram o menor crescimento (média de 42% ao ano), para pagar dívidas mais caras, como do cartão rotativo, por exemplo. Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. O uso dessa modalidade de crédito é o maior em um ano, enquanto o do crédito pessoal supera os últimos seis meses, de acordo com a CNC.

Batida frontal entre carro e caminhão deixa três mortos no oeste da BA

Três pessoas morreram após um acidente envolvendo dois veículos, nesta quarta-feira (3), no KM 134, da BR-020, na cidade de São Desidério, oeste da Bahia. As informações são da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A batida aconteceu entre um carro e um caminhão. As vítimas, que não tiveram nome nem sexo divulgados, estavam no carro que ficou destruído após a colisão.

Informações iniciais apontam que a causa do acidente teria sido uma tentativa de ultrapassagem, realizada pelo veículo de passeio, que bateu de frente com o caminhão. O motorista do caminhão saiu ileso.

Dos três mortos, dois ficaram presos às ferragens e não resistiram aos ferimentos ainda no local da batida. A outra vítima foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital.

Lira diz que big techs ultrapassaram todos os limites e impediram Câmara de legislar

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (3) que as big techs ultrapassaram todos os limites da prudência ao promoverem pressão “desumana” e “mentirosa” contra deputados federais e impedirem a votação do PL das Fake News. O deputado ainda disse que acionou a advocacia da Câmara para estudar a possibilidade de entrar com ações na Justiça contra as plataformas que pressionaram contra a votação do projeto de lei. “As big techs ultrapassaram todos os limites da prudência. Se a gente puder comparar, é como se tivessem impedido o funcionamento de um poder. E, no direito comparativo, nós vamos procurar todos os meios para entrar com ação responsabilizando pelo ato quase de horror que eles praticaram na vida dos deputados na semana da votação da matéria”, disse à GloboNews.

O presidente da Câmara disse ainda que recebeu relatos de parlamentares que sofreram ameaças físicas por meio das redes sociais —o que também será investigado pela Casa. “Usar os seus instrumentos para impulsionar, atrapalhar ou cercear que a outra parte se movimente, e aí convergindo todos os meios que [as plataformas] detêm, com os algoritmos que possuem influência nos estados. A pressão foi horrível, desumana e mentirosa —o pior é isso”, afirmou Lira.

“Se tivessem tratado de fatos, não tinha problema nenhum. Mas [as plataformas] venderam um tema totalmente desvirtuado, passando que a Câmara dos Deputados estivesse votando um projeto que censuraria, amordaçaria e tiraria a liberdade de expressão. Não é isso que defendemos nem nunca defenderemos”, completou. (mais…)

Presidiários suspeitos de influenciar a criminalidade são transferidos na Bahia


Mais 100 policiais realizam ações para reprimir a disputa entre grupos criminosos, no município de Eunápolis, durante a Operação Rixa, deflagrada pela Polícia Civil, na cidade, nesta quarta-feira (3). Investigações da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) resultaram na transferência 14 internos da unidade prisional, suspeitos de influenciar a criminalidade e a rivalidade entre os grupos, naquela cidade. Dos 14 presidiários transferidos para unidade de segurança máxima, 11 saíram de Eunápolis e três dos presídios de Teixeira de Freitas, Itabuna e Irecê. Nas ações também são realizadas buscas. Paralelamente, investigações em campo são realizadas por equipes da Polícia Civil, em localidades da cidade.

O coordenador da 23ª Coorpin/Eunápolis, delegado Moisés Damasceno, destacou a importância da operação. “Temos como principal resultado, a neutralização da articulação de presidiários envolvidos com organizações criminosas e a disputa de territórios entre traficantes, resultando em homicídios e outros delitos. As ações seguirão pelo dia e as investigações continuarão, com a finalidade de identificar e prender outros envolvidos”, comentou.

Participam das ações policiais civis da 6ª Coorpin/Itabuna, 7aCoorpin/Ilhéus, 8ª Coorpin/Teixeira de Freitas, 10ª Coorpin/Vitória da Conquista, 20ª Coorpin/Brumado e 21ª Coorpin/Itapetinga, da Coordenação de Operações Especiais (COE), além do apoio do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), do 8º Batalhão de Polícia Militar de Porto Seguro, 7ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Eunápolis, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Mata Atlântica) e Rondesp Sul.

A operação também tem o apoio das Secretarias de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e da Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência de Inteligência (SI).
Fonte: Ascom / PC

“Conspirar contra a saúde pública é corrupção gravíssima”, diz Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu o trabalho de investigação realizado pela Polícia Federal (PF) que culminou na deflagração, hoje (3), da Operação Venire, que apura a suposta adulteração de cartões de vacinação por meio de inserção de dados falsos no banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos alvos da ação é o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Conspirar contra a saúde pública é uma [forma de] corrupção gravíssima”, afirmou o ministro ao participar de uma reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Segundo a PF, os investigados se associaram para inserir falsas informações relativas à vacinação contra a covid-19 no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Ministério da Saúde, e na Rede Nacional de Dados em Saúde (Rnds). “Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (no Brasil e nos Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19”, afirma a Coordenação de Comunicação da PF, em nota divulgada esta manhã.

De acordo com a PF, os fatos investigados configuram, em tese, crimes como infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores. E ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Na avaliação do ministro Flávio Dino, se confirmada, a fraude pode impactar negativamente a confiança no sistema sanitário brasileiro. “A questão da segurança sanitária [nacional] é atingida na medida em que há fragilidades como as evidenciadas [hoje]. Com certeza, a ministra [da Saúde], Nísia Trindade, vai tomar as providências para proteger ainda mais estes sistemas que, segundo a PF, foram fraudados”, ponderou Dino.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que vem colaborando com as investigações policiais desde o princípio. Além disso, a pasta assegurou que não há, até o momento, relato de invasão externa aos sistemas SI-PNI e Rnds, e que todas as informações relativas aos registros de imunizações do SUS são feitas mediante cadastro, podendo ser rastreadas.

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