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Carreta tomba no anel viário de Conquista e atinge motociclista

Na manhã de hoje (segunda-feira), por volta das 10h30, uma carreta tombou no anel rodoviário de Vitória da Conquista, nas proximidades do Distrito Industrial dos Imborés.
Durante a queda da carreta, um motociclista foi atingido e sofreu vários ferimentos, principalmente na perna. A vítima foi atendida por uma equipe da Via Bahia e passa bem, sendo encaminhado para um hospital da cidade. O motorista da carreta nada sofreu. Rodrigo Ferraz. 

Familiares e amigos dão último adeus a Ismênia Saraiva

Foi sepultada em Itiruçu, no
final da tarde desta segunda-feira 09, o corpo da professora e enfermeira,
Ismênia Saraiva, que faleceu após 07 dias internada no Hospital Geral Prado
Valadares, em Jequié, em virtude de um trágico acidente que sofreu na última
segunda-feira 02 de Junho, na BA-250, quando o veículo Uno, de placa NZL-9098,
da secretaria de Saúde de Lajedo do Tabocal, foi atingido fortemente por um
veículo Fiat Strada, de placa JPR-1199, também de Lajedo do Tabocal. Ismênia
não resistiu aos ferimentos depois de ter lutado pela vida por 07 dias. Nesse período,
ela passou por cirurgias e seria transferida para uma unidade de Saúde em Salvador,
Roberto Santos, mas devido a complicações no quadro clinico ficou internada no
HGPV. Ela chegou a ser levada até o aeroporto de Jequié de onde seria
transferida por uma aeronave de propriedade da SESAB.
No acidente, duas pessoas
morreram no local e outras 03 ficaram feridas. Ismênia parte deixando uma filha
de 15 anos. Ela trabalhava na função de enfermeira na secretaria de Saúde de
Lajedo do Tabocal.

O corpo foi velado na Igreja
Assembleia de Deus, e em seguida o cortejo fúnebre seguiu acompanhado por uma
multidão, mesmo debaixo de chuva, para prestaram as últimas homenagens a
enfermeira. Ela foi sepultada às 17h no cemitério João Batista em Itiruçu. 

Paralamas do Sucesso terá sua discografia remasterizada pela Universal

 Os...

A Banda Os Paralamas do Sucesso terá sua discografia remasterizada e lançada pela Universal Music. A gravadora adquiriu o acervo fonográfico da EMI Music em 2013 e decidiu produzir uma nova edição do projeto, lançado em 1997 pela antiga gravadora. A discografia ainda contará com faixas inéditas da banda que virão como bônus. Os Paralamas do Sucesso completaram três décadas de carreira. O grupo é um dos poucos remanescentes do rock da década de oitenta que manteve a formação clássica inalterada e que jamais interrompeu as atividades.  Portal do Sucesso

Uma taça de vinho tinto

Uma taça...Sobre a mesa,
uma taça de vinho tinto.
O tinto ainda tem
o meu desejo
saboreado em tua boca.
Beija-me,
vamos brindar com os lábios
o nosso querer, o nosso sabor.
Preciso embriagar-me de ti,
dessa paixão, dessa vontade,
desse amor.

Joselito Fróes

Timidez

Timidez

Se você achar que o seu abraço é fraco,
aperte forte e mostre o seu afago.
Se você achar que o sorriso é tímido,
quebre o gelo e caia na gargalhada.
Se você achar que o passo é inseguro,
pise firme e não desista da caminhada.
Se você achar que o amor é pouco,
ame bastante e viva intensamente.
Você não precisa ser igual aos outros
e nem os outros iguais a você.
O que você precisa é ser exatamente como você é.

Itiruçu: Ginásio de esporte está sem condições e perigoso aos desportistas

Foto/Blog Itiruçu Online. Telhado bastante danificado
Foto/Blog Itiruçu Online. Telhado bastante danificado

O ginásio de esporte Senador Jutahy Magalhães está em péssimas condições de uso e é alvo de críticas por parte dos desportistas. Usado para sediar eventos importantes e promover a popularidade do Futsal , o bem público já teve suas laterais destruídas nos últimos anos.

Agora a cobertura já não é de confiança para o uso.  É possível notar rachaduras em diversas partes. A falta de atenção ao bem público é o principal causador das avarias. A prefeitura local, procurada pelo Blog Itiruçu Online, disse ter recursos destinados por meio de emenda para fazer a reforma completa, mas que não dispõe de recursos próprios para sanar os problemas.

De certo, é que caso o Ginásio não seja interditado, os desportistas correm riscos de ter parte do telhado desabado. Outra parte que preocupa, é a execução de uma obra numa posse ao lado do muro, que  deixou o alicerce descoberto, podendo cair a qualquer momento.

Educação: compreender a história para entender o que está em disputa

Será que estamos retornando ao estado de natureza, onde segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas, para tanto, utilizam todos os meios para atingi-las? Será que como nos diz esse autor, os homens são mesmo maus por natureza? Faço essas provocações diante dos acontecimentos atuais na nossa sociedade, onde diante de alguns dias de greve da Política Militar da Bahia, assistimos a diversas situações que nos convidam a refletir sobre o nosso estado de natureza.

Não quero e nem vou aqui entrar no mérito, nos interesses políticos ou na legalidade da greve, mas quero convidar o leitor para a reflexão sobre nossa conduta, o comportamento humano desencadeado por este fato e como fica a educação e nossas escolhas neste contexto.

Foi só a greve ser deflagrada para assistirmos, sofrermos com ondas de saques, roubos e assassinatos. É claro que, independentemente da greve, muitos dos crimes noticiados como consequências da greve, teriam ocorrido do mesmo jeito. No entanto, muitos atos criminosos, parecem ter ocorrido por conta da sensação de ausência da “vigilância policial”.

Quer dizer que se não tivermos a polícia, seja ela militar, civil, ou o exército estamos fadados ao mesmo final do acontecimento da “Jangada da Medusa” de Théodore Géricault, onde dos 400 tripulantes iniciais apenas 10 chegaram ao final e os outros foram vítimas de mortes brutais e até atos de canibalismo entre eles pela sobrevivência?

Quero destacar, além destes crimes explícitos, outro que está ocorrendo e tomando ares de normalidade. O terrorismo digital que está sendo feito pelas redes sociais. Muitas pessoas, sobretudo aquelas que têm opção política contrária ao atual governo, aproveitaram a greve para espalhar pelas redes sociais o terror, tanto quanto a atos criminosos, que muitas vezes não estavam ocorrendo, quando para espalhar distorções de informações, tentando manipular as pessoas.

Aliás, essa manipulação se tornou uma forte arma política nas redes sociais. Todos os dias são criados factoides, notícias falsas, que muitas, inúmeras, milhares de pessoas compartilham sem fazer nenhuma criticidade, sem checar a fonte, sem questionar a intencionalidade, simplesmente porque são contra ou não gostam de A ou B. Veja que no mês de março, a falta de criticidade foi tão grande, que muitos jovens, que não se dão o trabalho de estudar a história recente do nosso país, compartilharam ideias de intervenção militar no Brasil, um novo golpe de Estado.

A grande questão é, como fica a educação diante deste novo contexto, onde muitas vezes os alunos, e pasmem, professores já chegam na escola infectados destas “verdades virtuais”? Será que a escola está dando conta de colocar em seu currículo essas discussões, ou está presa ao ensino das gramáticas e tabuadas?
Dentro de uma concepção emancipatória, a educação tem o papel da denúncia, de identificar as várias formas de alienação a que somos conduzidos pelas ideologias, e por outro lado, tem também o papel de propor uma nova realidade social. Vivemos um momento de disputas, e é preciso compreender o lugar das falas, para propor uma alternativa. Ocupar os espaços e tencionar as discussões, debater caminhos possíveis.

Os representantes da burguesia, do capital, os empreiteiros, banqueiros, donos do agronegócio e representantes das indústrias estão financiando seus candidatos e utilizando a todo momento a grande mídia e as redes sociais para disseminar o caos e o ódio, tentando influenciar a população de que nosso país está um caos. E muitos estão levantando essa bandeira sem nenhuma criticidade, e o que mais preocupa, é ver os reacionários, os legítimos defensores do capital, surgirem como salvadores da pátria, e para estes, “não é lícito fingir que somos o que não somos” (José Ortega y Gasset).

Será que o país está mesmo este caos todo? Como viviam os trabalhadores a 15 anos atrás? Como era a saúde, a educação, a segurança pública? E a situação de infraestrutura do nosso país, nas nossas cidades? Só agora a corrupção surgiu? Como era o acesso a educação, as universidades? Não é questão de justificar os problemas que temos hoje, mas é questão de buscar uma reflexão histórica, procurando compreender os avanços e o por que de muitos problemas ainda não terem sido superados. Acredito que a educação pode contribuir muito com a reflexão destas questões, sobretudo propondo o debate histórico, dando subsídios verdadeiros que contribuam para que as pessoas tenham condições reais de chegarem as suas próprias conclusões, não servindo de massa de manobra. É preciso compreender historicamente nossas conquistas, para a partir delas, fazer as críticas ao que ainda não temos, porque não temos, identificando as forças e interesses conflitantes, para com consciência saber definitivamente qual o caminho seguir.

Entendendo o salário maternidade

Alender Rodrigues Brandão Correia, advogado, professor especializado em Metodologia do Ensino Superior, servidor público federal no INSS.
Alender Rodrigues Brandão Correia, advogado, professor especializado em Metodologia do Ensino Superior, servidor público federal no INSS.

Em nossa região os benefícios previdenciários predominantes são os rurais, sejam eles aposentadorias, auxílios-doença, pensões e salários maternidades. Estes últimos estão  entre os mais demandados. Tomando por referência  o mês de julho de 2014, por exemplo, de um total de 287 agendamentos para a Agência de Itiruçu-BA, 115 foram de salário-maternidade rural. Mas o que vem mesmo a ser o salário maternidade e quem tem direito a ele?

O salário maternidade é um benefício garantido a toda trabalhadora que esteja segurada pelo INSS. Para empregada urbana basta que exista a contribuição correspondente ao mês anterior ao que engravidou ou num período máximo de um ano. Para as que contribuem e as trabalhadoras rurais é necessária a comprovação de 10 meses anteriores ao parto. À lavradora que não contribuiu financeiramente ao INSS, por exemplo, o benefício é concedido desde que seja comprovada a atividade exclusivamente rural nos 10 meses anteriores ao parto. Dessa forma, exige-se que haja comprovação do exercício da atividade rural anterior ao início da gravidez (ou que esteja em período de graça, que é quando mesmo sem contribuição ou atividade, pelo acúmulo anterior, a proteção é estendida por um certo prazo de tempo). (mais…)

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