Continua o embate entre o município de Itiruçu e o Sindicado dos Professores-APLB. A discussão está acirrada pelo cumprimento do Piso Nacional dos Professores desde quando o Ministério da Educação anunciou o reajuste do piso salarial dos professores da educação básica (ensinos fundamental e médio. O aumento foi de 8,32%, e o valor subiu para R$ 1.697. As prefeituras , assim como Itiruçu, alegam falta de condições financeira para cumprirem o índice do Piso.
A situação tende a ficar pior, vez que, o novo Piso para o ano de 2015 será de 13,01%, segundo os critérios adotados pelo Ministério da Educação (MEC). Este porcentual foi calculado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base na metodologia utilizada pela pasta. Ela considera a última estimativa para 2013 e a estimativa vigente em 2014 do valor aluno/ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Foram várias reuniões ao logo do ano e o embate continua até os dias atuais, agora com a participação da Justiça, que ajuíza um pedido da prefeitura para efetuar o pagamento do Piso, sob a alegação de que com o cumprimento do PISO o município inadimpliria a Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF.
Em uma nova reunião entre o Sindicato e a categoria, realizada na noite desta terça-feira (28) foi discutida a situação de negociações com a prefeitura. O Sindicato alega dificuldades nos cumprimentos dos acordos feitos com a prefeitura e negou que tenha descumprindo ‘acordos’ com o município, conforme a Coordenadora do Núcleo Sindical Margarete Fróes disse em entrevista para o Blog Itiruçu Online.
-Desde o primeiro momento de diálogo com a prefeitura estamos falando de todas as questões e não somente do cumprimento do Piso, mas também dos direitos e vantagens da categoria. Está difícil, pois a questão que o prefeito alega, em não ter o índice, é complicada, pois sabemos que é uma realidade nacional e, ele (Wagner) sendo prefeito, infelizmente, existe situações que ele tem que administrar. Agora, se é de interesse dele cumprir o índice, nós da APLB já discutimos e mostramos o caminho de observar e identificar os excessos na folha, mas infelizmente não temos uma mesa com a Secretaria de educação para controvertemos e avaliarmos para tentar enxugar a folha de pessoal. Hoje não vemos o índice como único ponto do não pagamento- Disse Margarete. (mais…)