O Coordenador dos Consórcios Públicos da Bahia, Zenildo Brandão, participou da sessão desta segunda-feira (20), na Câmara Municipal de Itiruçu. A participação foi, inicialmente, uma  solicitação do Vereador Jó de Jú (PP), com o objetivo de buscar alternativas para que o Convale- Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá-, auxilie Itiruçu na manutenção das estradas estaduais que margeiam a zona rural do município. As mesmas estradas recebiam na última gestão o patrolamento sem ajuda do governo do estado e do Consórcio, mas agora a prefeitura recorre à ajuda, pois de acordo com a prefeita Lorenna Di Gregório, será feito o serviço de encascalhamento.

Na sessão  foram discutidos assuntos sobre a recuperação das estradas, crise hídrica e a construção de aterros sanitário. A presença do ex-prefeito de Lafaiete Coutinho e também ex-presidente do Convale, Zé Coca, foi na condição de representante dos Consórcios Públicos da Bahia, representando o governador Rui Costa (PT).  Elogiado e até homenageado, Zé Cocá assegurou que levará as demandas do município até o governo da Bahia, na tentativa de buscar auxilio nos serviços de recuperação das BAs.

O presidente do Convale, João de Freitas Júnior, prefeito de Lafaiete Coutinho, também esteve presente na sessão. A prefeita de Itiruçu doutora Lorenna e o vice-prefeito Júnior Petrúquio, além do vice-prefeito de Lajedo do Tabocal, Dílson Santos, estiveram ativos nas questões discutidas.

O coordenador dos Consórcios Públicos da Bahia foi sabatinado pelos vereadores sobre ações de melhorias nas rodovias estaduais, como a presença de animais na BA-250. De acordo com Zé Cocá, existe o projeto pronto para que o Convale assuma a responsabilidade da fiscalização e recolhimento de animais soltos nas rodovias.
Assista a integra da participação de Zé Cocá.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta segunda-feira, 20, que seria um “desastre” a restrição à carne brasileira pelo mercado internacional. Até o momento, a União Europeia, a Coreia do Sul, a China e o Chile oficializaram a suspensão das importações do produto brasileiro. Os países aguardam esclarecimentos do governo brasileiro sobre a Operação Carne Fraca, deflagrada sexta, 17, pela Polícia Federal.

“[A restrição seria] um desastre. Com toda certeza, um desastre, porque a China é um grande importador nosso. A Comunidade Europeia, além de ser o nosso segundo ponto de importação, é também o nosso cartão de visitas”, ressaltou o ministro, em entrevista à imprensa. Segundo a denúncia da Polícia Federal, o esquema criminoso envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.

“Quem vende para Europa vende para muitos países que, muitas vezes, nem pedem fiscalização nossa, pois sabem que temos um sistema bom. Eu torço, eu rezo, eu penso, eu trabalho para que isso não venha a acontecer”, disse Maggi. O ministro anunciou a suspensão da licença de exportação de 21 plantas de frigoríficos sob investigação na operação, mas afirmou que continuará a permitir a venda dos produtos no mercado interno. Maggi destacou que as medidas dentro do país são mais brandas porque há controle rígido dos procedimentos, com base na legislação, que protege o consumidor brasileiro. “No mercado interno, temos mais controle.” (mais…)