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Pacientes esperam por atendimento em corredor do Hospital de Base de Conquista

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Pacientes do Hospital Geral de Vitória da Conquista denunciam que os corredores da unidade de saúde estão lotados de pessoas que aguardam há dias por atendimento. Um dos casos é o da esposa de Aparecido Trindade. Ele conta que a mulher chegou ao local com as pernas inchadas e sentindo dores, na última segunda-feira (11), e desde então, aguarda atendimento médico sentada no saguão do hospital.

“Precisava fazer o ultrassom, que até agora não fizeram. Agora, que me viram agitado, o médico veio dar um parecer. Ele disse: pelo meu olho clínico, eu tô vendo que é trombose e que não pode sair daí”, detalhou.

Moradora de Itapetinga, Maria Alessandra é outra pessoa que, segundo familiares, aguarda atendimento na unidade em Vitória da Conquista. A acompanhante da paciente, Josiane Santana, disse que os médicos ainda não emitiram previsão de assistência. “Perguntaram a Maria onde estava doendo e colocaram ela na sala e disseram que, provavelmente, vão atender ela”, afirma.

A dona de casa, Andrezza Santos, teve alta médica do Hospital Geral de Vitória da Conquista, mas ainda aguarda uma vaga em hospital de Salvador para fazer uma cirurgia na perna. Ela sofreu acidente de moto há 15 meses e, desde o ano passado, após colocação de fixador de ferro na perna, foi informada por médicos de que precisaria operar na capital baiana.

“O hospital só falou assim: que eu me opero em Salvador. Só que eles não me transferiram para Salvador, nem deram nenhum papel autorizando que eu fizesse cirurgia em Salvador”, conta.

Segundo a direção administrativa do hospital, a demanda de atendimentos é maior do que o serviço oferecido, por isso os corredores estão sempre cheios. Com relação à paciente Andrezza Santos, o hospital informou que o fixador que está na perna dela não pode ser retirado até que seja feita cirurgia.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disse, por meio de nota, que a paciente Andreza Santos precisa de uma cirurgia de alta complexidade em ortopedia e que o procedimento deve ser agendado por meio da Secretaria de Saúde de Poções, onde ela mora. Quanto aos casos da mulher Aparecido Trindade e da paciente Maria Alessandra, o Hospital Geral não enviou nenhuma explicação. Com informações do G1 Bahia