Com o objetivo de coletar provas para investigação que apura falsificação de documentos para a criação de pessoas fictícias e obtenção indevida de benefícios assistenciais, a Polícia Federal, com o apoio do Núcleo Regional da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista de Sergipe, deflagrou nesta quinta-feira (6) a Operação Dupla Identidade.
Segundo a investigação, o prejuízo aos cofres da Previdência Social com o pagamento dos benefícios fraudados foi de mais de R$ 1 milhão. Com a suspensão do pagamento dos benefícios, estima-se que deixarão de ser pagos cerca R$ 661 mil indevidamente.
Na ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades sergipanas de Ilha das Flores e Penedo, expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal/SE. As buscas, destacou a PF, foram fundamentadas em investigações que tiveram a colaboração da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência – MTP, que fez levantamentos e análises acerca dos benefícios com irregularidades.
“A investigação identificou também um cidadão que estava se apresentando como representante legal de pessoas que comprovadamente não existem e requerendo o pagamento de valores retroativos”, acrescentou a PF. Os criminosos podem responder por pela prática de diferentes crimes, dentre eles falsificação de documentos , uso de documento falso e estelionato majorado, todos previstos no Código Penal.