O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o bloqueio de 5,8% da verba de órgãos vinculados ao Ministério da Educação (MEC) estava previsto e ”não foi por maldade” e deve ser liberado até o final do ano. “Chama-se contingenciamento. Eu tenho que seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O repasse de recursos é em função da entrada de receita. Então, o que foi adiado até dezembro é uma pequena parcela.”, explicou o presidente, nesta quinta-feira, (06).
“Deixo bem claro, o orçamento para a Educação, para o Ensino Superior no corrente ano, é quase R$ 1 bilhão superior ao ano passado. Apenas contingenciamento que todos os governos fizeram, não por maldade, vontade própria, mas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou. Com o corte, o governo limitou novos gastos de universidades, institutos federais e outros órgãos. Para as instituições universitárias, o bloqueio chega a R$ 328,5 milhões. Além disso, se soma a um corte de 7,2% nos recursos do Ministério da Educação, entre maio e junho deste ano. Ao todo, as cifras chegam a R$ 763 milhões nas universidades federais e cerca de R$ 300 milhões nos institutos federais.