Diante as informações que o grupo de famílias do MST ocuparam uma fazenda no município de Itiruçu e que, neste caso, teriam sido expulsos por fazendeiros, é negado pelo movimento. Segundo o líder do MST na Chapada Diamantina, Abraão Brito, em contato com o Itiruçu Online, não existe orientações para novas ocupações de terras.
“Desconheço essa informação que o MST fez ocupação de terras ontem. Na verdade, o que o MST fez ontem foi se organizar depois que tomaram despejo no Selina Cunha, área do município de Jaguaquara, onde as famílias voltaram novamente. Já as famílias que estão despejadas na área da EBDA continuam à beira da estrada e, ontem, elas avançaram para fazer roças no espaço ao lado da rodovia, e os fazendeiros se movimentaram para retirar as famílias do local, mas lá é uma área pública e eles não tem autonomia de retirar o povo. Nós não temos novas orientações de ocupar terras. A orientação nossa é cuidar dos assentamentos e organizar o povo junto ao governo federal, cadastrar o que estão fora da RB, cuidando das escolas que os prefeitos bolsonaristas fecharam, feira de saúde na cidade para fazer exame dos assentados, então, estamos focamos nessas situações”, disse.
De fato, famílias do MST não tomam decisões sem seguirem as orientações do movimento, no entanto, a presença das famílias em uma residência na fazenda, foi considerada ocupação pelo grupo de fazendeiros.
Sobre o grupo de fazendeiros
Os fazendeiros se organizam em diferentes regiões da Bahia para uma reação contrária ao Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST). Em Jaguaquara que registrou recentes ocupações a fazendas, fazendeiros e produtores rurais se reuniram no ato chamado de” Invasão Zero”.
O grupo de fazendeiros integra a Associação Baiana de Fazendeiros.
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