A mineradora Vanádio Maracás, acusada por moradores da localidade de Porto Alegre, em Maracás, no Vale do Jiquiriçá, de ser a responsável pela morte de animais e plantas na zona rural do município, afirmou em nota que o vazamento de rejeitos no Rio Jacaré, apontado como causa da mortandade, foi causado por um problema mecânico nas bombas que levam para tanques de armazenamento a solução utilizada na produção do minério vanádio.
“O incidente foi provocado por um problema mecânico no filtro e pela queima de 2 bombas responsáveis por bombear a solução do piso para os tanques de armazenamento. Parte da solução transbordou para fora do piso, chegando à drenagem natural através de uma canaleta destinada para águas pluviais. Com o incidente, a operação foi paralisada imediatamente”, explicou a empresa. A mineradora afirmou também que está tomando medidas para minimizar os efeitos do vazamento.
“A Vanádio de Maracás vem tomando outras medidas, tais como: bloqueio do canal de drenagem destinado a águas pluviais para evitar que nenhuma solução venha atingir a drenagem natural no futuro; limpeza e remoção das poças de solução junto à drenagem natural da área; aumento da área impermeabilizada com respectivo dique de contenção e sistema de bombeamento, evitando qualquer risco de reincidência de vazamento para o meio ambiente, mesmo em caso de problemas mecânicos”, justificou. Ainda de acordo com a empresa, os impactos ambientais do vazamento ficarão restritos à área da empresa, e o grupo também realiza testes para verificar a qualidade da água de rios e córregos da região. A Vanádio Maracás também alega já ter comunicado incidente ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídrico (Inema) de Salvador. Informes do BN.