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Médica e dicas de estética nas redes: quem é a mulher presa com a família acusada de fazer fortuna com plantação de maconha

Uma família rica da Bahia, com patrimônio estimado em mais de R$ 50 milhões, foi alvo de uma operação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas. Segundo a investigação, Renê Umbuzeiro plantava maconha em suas fazendas e investia em imóveis de luxo. Nas redes sociais, a filha, médica, Larissa Umbuzeiro, de 29 anos, exibia uma vida feliz.

Larissa foi presa por lavagem de dinheiro em São Paulo, onde ela fazia um curso. A Polícia Federal acredita que a vida confortável que ela exibia nas redes era financiada pela venda de maconha. A mais velha dos três filhos de Rener e Niedja, Larissa seria a principal operadora financeira da organização criminosa. Investigação
A investigação começou em 2019, quando policiais apreenderam um caminhão em Irecê, na Bahia. Debaixo da carga de bananas, havia quase 900 kg de maconha.

Ao longo da investigação, a polícia federal destruiu plantações do grupo. Foram erradicados aproximadamente seis fazendas que estavam com plantio do entorpecente.

A polícia acredita que a família Umbuzeiro passou a investir o que ganhava com a venda de maconha em imóveis.

Segundo a operação, o pai de Larissa, Rener, e a mãe, Neidja, colocaram os imóveis nos nomes dos filhos. Depois, passaram a registrá-los em nome de parentes e terceiros, todos como laranjas. Era um sistema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
“Esta família obteve diversos imóveis de alto valor sem devidamente uma fonte comprovada de rendimento legais. E foi possível perceber que foram adquiridos mais de 6 imóveis, apartamento de padrão elevado, bem como as fazendas”, afirma Diego Gordilho, supervisor do grupo de investigações sensíveis da Polícia Federal.

Trocas de mensagens


Sabendo que estava sendo investigada, a família procurou assistência jurídica. Larissa pediu orientações sobre como movimentar dinheiro fora do radar das autoridades.
Em nota, os advogados de Larissa disseram que não há denúncia contra a médica. E sim, uma investigação, ainda não concluída. E que Larissa comprovará sua inocência.

Numa pasta de anotações no celular de Larissa, foi encontrada a seguinte anotação: “Sensação de que só queria uma vida mais simples e não ter tanta vergonha do que eu faço parte. E agora a culpa também me consome.” Assista a reportagem na fonte da informação. Clique aqui