A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, reuniu neste sábado mais de 30 mil pessoas em dois grandes comícios em brumado e em Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia, ao lado da candidata do partido a governadora do Estado, Lídice da Mata. Nos dois eventos, sob intensa aclamação popular, Lídice destacou a importância, da vitória de Marina nas eleições deste ano para a região do Semiárido.
“Votar em Marina é garantir ao povo do Sertão baiano, do Nordeste, que hoje vive as consequências de uma seca prolongada e a ameaça de uma nova estiagem, que vamos ter uma política de enfrentamento das consequências e para a convivência com a seca. A luta pela preservação ambiental é uma luta da vida de Marina, e a vitória dela é a garantia de que o Semiárido será prioridade para garantir o futuro e a sobrevivência do povo do Sertão”, disse Lídice, que estava acompanhada da candidata ao senado Eliana Calmon. A candidata a governadora destacou ainda importância que Marina terá para destravar obras que recuperem as bacias hidrográficas da Bahia, com a construção do eixo-sul da transposição do Rio São Francisco, mas principalmente a criação de um corredor ecológico para recuperar e proteger as margens do São Francisco, além de investir no saneamento básico para não poluir o rio.
“Lídice sempre me diz que, aqui no Semiárido, também é fundamental recuperar a mata nativa para que a água não desapareça e o povo possa produzir. Cuidar do meio ambiente é cuidar da nossa vida e das futuras gerações. Temos que evitar este processo de desertificação”, disse a candidata a presidente. Nos dois comícios, Marina assegurou que precisará de Lidice da Mata como governadora da Bahia para que consigam, juntas, realizar uma revolução na educação baiana. “Perdi minha mãe quando tinha 14 anos, até os 16 era analfabeta. Com muito orgulho sou professora de história pela Universidade Federal do Acre. Com educação a gente melhora a vida das pessoas. A educação fez um milagre em minha vida”, ressaltou.
“Podemos ser diferentes na roupa que a gente veste, na comida que a gente come, a casa que a gente mora. Mas todos nós temos as mesmas potencialidades, o que nos falta é oportunidades. É papel do governo dar para o pobre a mesma escola do rico. Quando isso acontecer, Brasil será um país socialmente justo, um país politicamente democrático”, completou Marina.