O governador eleito pelo PT, Jerônimo Rodrigues, condenou, ao ser indagado por este Política Livre na manhã desta quinta-feira (17), a atuação do atual vice-governador João Leão, também presidente estadual do Partido Progressista. Jerônimo declarou que, apesar das ofensivas de Leão, tem buscado diálogo com deputados federais e estaduais do PP. “As eleições acabaram. Nós já descemos do palanque”, disse.
“Nós temos uma missão muito importante aqui na Bahia que é gerar emprego, combater a fome, colocar os meninos e meninas na escola, um movimento entre estados e municípios, e nós também temos uma missão de ajudar o presidente Lula a criar uma unidade nacional”, declarou Jerônimo. “Lula tem conversado com os partidos nacionalmente e nós aqui mesmo depois das eleições continuamos conversando com os partidos, os que estavam na base e aqueles que não acompanharam a gente, mas que querem acompanhar e ajudar de alguma forma”, acrescentou.
“Então nós estamos na medida do possível conversando com os partidos da base, já fizemos uma reunião boa, apresentamos um calendário daquilo que estamos fazendo na transição, e é claro que os partidos que não acompanharam a gente nós estamos recebendo, dialogando”.
“No caso do PP estamos conversando com alguns parlamentares federais e estaduais, a direção estadual do partido dificulta muito com um tratamento que não é bom, não é adulto, não é maduro na política, então nós estamos priorizando um caminho de dialogar com alguns parlamentares do Partido Progressista”, contou.
“Essa direção que aí está não facilita nosso diálogo e a maturidade nossa nos apresenta que nós temos que cuidar da relação boa com a Assembleia, com os deputados federais, com os prefeitos, movimentos sociais, vamos construir sempre assim”, cutucou Jerônimo.
“Já descemos palanque, claro que nós entendemos quem é oposição e quem é situação, mas trataremos a política no melhor local possível, que é na inteligência, na sabedoria, e o diálogo é sempre importante”.
“As próximas eleições serão em 2024, lá a gente torna a cravar outro embate, na maturidade nossa, agora o que nós estamos vendo nacionalmente, esse movimento antidemocrático, é muito ruim para a democracia, para o país crescer, e nós precisamos de um país unificado”, concluiu.
Mateus Soares e Flávio Sande/Política Livre.