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Jequié: Retirada de ambulantes provoca protestos no Cetro da cidade

A cidade de Jequié foi palco de protestos de vendedores ambulantes. De acordo informações obtidas, os vendedores ambulantes, chamados de camelôs, protestaram queimando pneus e interditaram vias na Praça da Bandeira e no Centro de Abastecimento Vicente Grilo. Os protestos são contrários à determinação da Secretaria de Infraestrutura para desocupar as calçadas, que objetiva organizar  o centro da cidade.

De acordo com o Blog local, Júnior Mascote, a Guarda Municipal e Polícia Militar foram chamadas para conter os motins e ajudar os fiscais da Prefeitura de Jequié na retiradas das barracas que ocupam os passeios. Segundo o Secretário Fabrício Borges, foi dado um prazo de mais de 30 dias para que os ambulantes seguissem as novas regras e partir desta sexta feira (17) está proibida a ocupação das calçadas por camelôs em Jequié. Os autônomos só aceitam sair quando a Prefeitura determinar um local para abrigar a todos. Muitos  alegam que sustentam suas famílias com o que vendem no dia a dia.

O Secretário Fabrício Borges afirmou ainda que foi feito um levantamento e que a maioria dos ambulantes ganharam os box, na gestão do ex-prefeito Luiz Amaral, para trabalhar no mercado popular, alguns venderam e outros ainda tem os box e continuam trabalhando nas ruas. Já no caso de quem não se enquadra nesses requisitos será liberado um espaço no centro de abastecimento para abrigá-los. O problema divide opiniões, acham que primeiro deveria construir o local para os camelôs e outros apoiam a ação da prefeitura.

 

De acordo com a Nota Pública, enviada a imprensa no mês de Janeiro, a Diretoria de Meio Ambiente e Regulação do solo, da Prefeitura de Jequié vinha fazendo o cadastramento de ambulantes localizados no centro da cidade. Este cadastramento serviria para posterior localização dos mesmos. A prefeitura reconheceu o momento delicado que atravessa a economia brasileira, especificamente a de Jequié, e garantiu que tudo seria feito  para resguardar o rendimento desses trabalhadores, que é vital para a manutenção de suas famílias