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Jaguaquarense caiu no golpe do falso investimento no Binance e perdeu R$ 10 mil; Entenda o caso

Apesar dos números altos de crimes cibernéticos no Brasil, as vítimas ainda vivem a inércia de um sistema escasso na punição e investigações aos crimes cometidos. Em diversas cidades Brasileiras as alegações são que não existem departamentos suficientes para auxiliar nas investigações, pois a Polícia investigativa, que é a Civil, ocupa-se na maioria do tempo disponível a crimes hediondos, pequenas causas e tráfico de drogas, dentre outros.

Enquanto isso, os criminosos se organizam e assumem o papel do enriquecimento no mercado cibernético bilionário, aplicando golpes através de links falsos e hackeando redes sociais como contas no WhatsApp, Facebook e Instagram.

Na região do Vale Jiquiriçá, apesar de o Itiruçu Online alertar semanalmente aos golpes através de suas redes sociais – ACOMPANHE AQUI– ainda há muita gente que são enganadas e caem em golpes.

Foi o que aconteceu com a Jaguaquarense Marieli de Jesus, que não percebeu que a rede social de sua colega, na cidade de Jequié, havia sido hakeada e o criminoso buscou aplicar golpes nos amigos da pessoa. O criminoso, depois de apresentar uma ideia de investimentos, usou o falso serviço de suporte a vítima no sistema Binance, orientando a baixar dois aplicativos que deram acesso a seu computador, facilitando a vida do criminoso.

Eles usam o nome da empresa Binance por ser uma empresa que investe de forma segura, mas eles não destinam os valores para empresa, fazem com que as pessoas golpeadas depositem valores através do Pix. No entanto, a empresa já responde no Brasil por golpes e fraudes em seus serviços. A formalização fiscal da empresa no País poderá facilitar ainda mais bloqueio de criptos e a reparação de usuários por fraudes.

Ao Itiruçu Online disse que decidiu expor o golpe que sofreu para evitar que outras pessoas passem pela mesma aflição que ela. “A princípio fiquei tão abalada que não queria falar nada, quando encontrei uma amiga que me incentivou a falar do golpe”, disse. Marieli havia guardado o dinheiro com o noivo para finalizar a casa que constrói e realizar o casamento.

Uma amiga criou uma campanha na rede social para ajudar o casal a recuperar o valor e realizar o sonho de finalizar a casa própria e realizar o casamento.

No caso da Jaguaquarense, o criminoso usou a rede social da amiga para indicar uma outra conta, em nome de Lucas Proença, que aparece bem configurada e com imagens de uma pessoa bem-sucedida, com as descrições do trabalho na Binace e MVI Bank, que ajuda a manter a ideia de confiança para que a pessoa caia no golpe. Ele roubou dela o valor de 10 mil reais, depositados em duas contas diferentes, sendo: R$ 4.999,00 na conta de Raphael Alessandro Santos Cerqueira; e os outros R$ 5.000,00 transferidos para conta de Debora Cristine Silva. Confira na imagem abaixo:

Você precisa ficar esperto e além de não acreditar em convites para investimentos nas redes sociais, e em links que prometem contratação de empregos, cadastros para receber benefícios sociais. Avise o máximo de pessoas possíveis. Compartilhando este conteúdo já é um alerta real contra o crime.

Abaixo, anexas imagens de outra conta que é usada para tentar aplicar golpes através do mesmo sistema. Importante salientar que as fotos usadas no perfil não são as mesmas dos criminosos, mas é preciso divulgar para que outras pessoas ajudem a combater o crime cibernético.