Nos dias de hoje destruir a vida de alguém é questão de segundos. Qualquer cidadão se acha no direito de ser um Jornalista na rede social, mas o que fazem passa longe de jornalismo, é uma verdadeira guerra no compartilhamento de conteúdos sem serem checados. Isso já causou até mortes de pessoas inocentes e prejuízos a milhares de outras. As pessoas não checam e as vezes não fazem a leitura do que estão compartilhando. Basta chegar o conteúdo e os disparos iniciam.
Quem está correndo atrás dos prejuízos causados em sua vida é a jovem mãe Rebeca Oliveira, Jaguaquarense que teve o nome destruído depois de prestar depoimentos sobre uma acusação que envolvia seu então companheiro e que, por isso, teve a guarda do filho tomada por conta das acusações feitas a ela. Ao Zeniltton Meira, ela contou como perdeu a Guarda da criança e aguarda que a justiça repare o erro, o qual afirma ter corrigido judicialmente.
– “Seis meses se passaram e a guarda do meu filho ainda não retornou para minhas mãos. Para quem não sabe o real motivo da perda da guarda, estou aqui para contar a verdade. Em dezembro de 2020 estava viajando com meu ex-companheiro, caminhoneiro. Ele havia feito um frete de dois tratores, quando fomos abordados no Estado de Minas Gerais pela Polícia Militar, que acusaram de terem sido roubados e que a nota fiscal era fria. Na época fomos detidos e levados à delegacia para presta depoimentos. Neste intervalo foi tirada uma foto nossa, detidos, que logo depois circulou nas redes sociais com uma montagem dizendo que fui presa com 700 quilos de entorpecentes (Fake News), por conta deste fato. A família paterna exigiu da justiça a guarda definitiva do meu filho, que foi retirado dos meus braços. Foi mais que provado que eu nunca tive envolvimento com tráfico de drogas, nem nunca um cigarro coloquei na boca, nem fui presa, apenas detida para prestar esclarecimentos e logo depois fui liberada pelo delegado de plantão” – contou Rebeca.
Aguardando a decisão da Justiça para ter de volta a guarda da criança, Rebecca disse que espera justiça. Que não pode voltar são os compartilhamentos da época feitos em redes sociais sem checagem e de forma robotizada. Por evitar fatos como esse é que o Itiruçu Online enderece as regras em seus grupos nas redes sociais quanto ao compartilhamento de informações, pis ao mesmo tempo que ajuda, elas destroem vidas. Informação precisa ser feita pelo profissional da imprensa ao cidadão.
– “Hoje estou aqui para pedir JUSTIÇA. Ninguém sabe o que tenho passado, as noites em claro, o desespero, o choro, a falta de ar de tanto chorar os finais de semana que meu filho vem e sempre pergunta mãe quando eu vou volta pra ti? Tem dias que se eu pudesse nem na porta da rua eu saia, sinto que as pessoas me olham estranho por conta da mentira espalhada, foi uma facada que mim deram, que jamais será cicatrizada. Quero volta a ter minha vida normal com ele como agente sempre teve, volta a criar, afinal, ninguém melhor que a mãe para cuidar, amar e proteger das maldades do mundo” -, disse.