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Itiruçu: Presidente realiza eleição para cargo vago de vice-presidente, mas cancela por conflito sobre legalidade

Presidente realizou eleição e cancelou por conflito com legalidade. Fotos/Blog Itiruçu Online.

A sessão da Câmara de vereadores de Itiruçu era esperada com mais decisões sobre os assuntos que tomaram conta do cenário político local da casa nos últimos meses, com renúncias de cargos na mesa diretora. Nesta segunda (12) era esperada a recomposição dos cargos por meio de eleição, que chegou a ser realizada com uma única chapa  para o cargo vago de vice-presidente, composta por Aílton Oliveira, porém, sem a presença dos outros dois cargos vagos, de 1º e 2º secretário.

Repórter Joselito Fróes ocupou cadeira de honra para representar imprensa na sessão.

Declarada uma única chapa com o nome de apenas um interessado na vice-presidência, o presidente Ezequiel Borges procedeu a eleição e, por 7 votos contra e apenas 02 a favor, o presidente, mesmo com maioria sendo contraria, alegando que, na situação havia chapa única, estaria eleito o vereador Ailton Oliveira vice-presidente da Câmara para o mandato de dois meses, por entender ser maioria simples para uma única chapa.

Vereador Nino, líder do G7, grupo de oposição ao presidente Ezequiel Borges.

De logo, o vereador Nino Mota questionou a eleição, indagando como poderia um cargo ser ocupado tendo sido rejeitado pela maioria absoluta dos membros? Foi quando iniciaram as discussões regimentais. Não havendo concordância sobre o assunto, o presidente solicitou 5 minutos para consulta jurídica, mantendo a decisão de que o vereador havia sido eleito por maioria simples, mas contrariado pelos colegas, decidiu cancelar a eleição e convocar para  próxima sessão.

Como a Câmara não pode ser gerida as demandas sem a composição da mesa diretora, o presidente convocou os vereadores Paulinho e Jó de Jú para compor, provisoriamente, os cargos vagos e procedeu com votações de projetos de autoria dos vereadores e do executivo municipal. A Câmara de Itiruçu vive um momento histórico, mediante renúncias de vereadores aos seus cargos na mesa diretora num período de cinco meses