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Itiruçu participa do V Congresso Baiano de Pesquisadores Negros sediado em Jequié

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A partir desta segunda-feira, dia 16, até o próximo dia 20, a cidade de Jequié sedia o Congresso Baiano de Pesquisadores Negros. As celebrações são realizadas pelo ODEERE – Órgão de Educação e Relações Étnicas na UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, entre os dias 16 a 20 de novembro. A abertura oficial teve  início às 18h00min no Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães, com a apresentação musical de Mateus Aleluia.

A programação prossegue nos demais dias até sexta-feira (20/11) e incluirá palestras, Grupos de Trabalhos (GTs), conferências, minicursos, oficinas, mostras de fotografia/vídeo e apresentação artísticas. Nossa intenção é dar visibilidade às pesquisas, estimular a produção e divulgação de novos estudos que contribuam para promover as discussões sobre relações étnicas e raciais entre universidade e comunidade.

Grupo da Dança Afro fará apresentação no Congresso
Grupo da Dança Afro fará apresentação no Congresso

O município de Itiruçu é representando com a participação do Núcleo Municipal de Ensino Afro-brasileiro e Indígena – NEABI- da Secretaria de educação, criado para o cumprimento a Lei nº 11.645/2008, que determina a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas escolas de ensino fundamental e médio. O município adquiriu um recurso didático de grande relevância para subsidiar os professores na maneira correta de tais conteúdos em 2015.

Na participação de Itiruçu no Congresso, serão apresentadas exposições da cidade e da comunidade dos Teixeiras, pesquisada como quilombolas. Apresentação do grupo de Dança Afro, apresentação de artigos também fazem parte da participação itiruçuense. O Núcleo é coordenado pela professora Luciana Brandão, sendo auxiliada pelas professoras Irandi Matos e Nivalda Santos.

De acordo com a organização do Congresso, a intenção é dar visibilidade às pesquisas, estimular a produção e divulgação de novos estudos que contribuam para promover o intercâmbio entre universidade e comunidade, bem como garantir a ampliação de espaços para debate de investigações, propostas e reivindicações que possam contribuir para as reflexões sobre as diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de História e Culturas Africanas e Afro-brasileiras.