LEIA AQUI: Nota Técnica- Embasa (1)
A Empresa Baiana de Água de Saneamento – Embasa-, entrou na onda de rebater grupos de WhatsApp e emitiu uma nota técnica assinada pelo gerente regional, Cesar Mellhem, que resolveu atencionar burburinhos das redes sociais de Itiruçu, através de declarações que, teriam sido ditas por um ex-funcionário da empresa, afirmando não ingerir água fornecida pela Embasa, provocando polêmicas entre os consumidores.
A Nota técnica salienta detalhes do processo de Tratamento na ETA – Estação de Tratamento de Água -, garantindo existir dentro do processo de tratamento todas as normas exigidas pelo Ministério da Saúde e um rígido controle que atestam a qualidade da água fornecida.
As supostas declarações do tal “ex-funcionário” fizeram que vereadores cobrassem explicações junto à Embasa, o que motivou a empresa emitir uma satisfação e agendar uma visita ao Sistema de Tratamento, para que conheçam como é feito o processo de tratamento. Após a visita, os vereadores devem indicar ao município de Itiruçu e de Lajedo do Tabocal, por suas Vigilâncias Sanitárias, que passem a analisar uma vez na semana a qualidade da água em diversos pontos da cidade, o que ajudaria a Embasa manter a qualidade no processo de tratamento, analisando COR, CLORO RESIDUAL LIVRE, TURBIDEZ, TEOR DE FLÚOR, DUREZA E COLIFORMES FECAIS E TOTAIS, comparando resultados com o que exige as portarias de saúde em cada teor que deve chegar às residencias.
O sistema de Lajedo do Tabocal faz a captação de água na Barragem do Baixão onde abastece Lajedo do Tabocal e Itiruçu. O sistema possui dois Dessalinizadores para ajudar no processo de dessalinização, embora não funcionem simultaneamente, o que caso ocorresse ajudaria a melhorar, por ser a dessalinização um processo físico-químico de tratamento de água que retira o excesso de sais mineirais, micro-organismos e outras partículas sólidas presentes na água salgada e na água salobra, com a finalidade de obter água potável para consumo. A reclamação mais contundente dos consumidores é a água ser salobra.
Com a crise hídrica, a Embasa passou por processos diferentes no sistema de tratamento, perfurando novos poços tubulares e utilizando um manancial reserva para garantir com dificuldade o abastecimento. Nesse percurso, por diversas vezes a empresa forneceu água com cor e a gerencia local realizou descargas nas redes e residências para sanar o problema, sendo também o assunto repercutido nas mídias sociais e na imprensa. A reclamação foi geral na cidade de Itiruçu.
A Gerencia regional de Jequié, sempre que informada dos ocorridos, providencia Notas Técnicas sobre os assuntos e garante sempre que as providencias estariam sendo tomadas, mesmo depois da garantia, a água com cor e as constantes quebras nas adutoras ocorrem corriqueiramente e as reclamações são levadas a emissora de rádio local semanalmente.
Certo é que, a Embasa enquadra-se de condições para investir mais no sistema de Lajedo do Tabocal para tornar a água menos salobra. O consumidor merece pagar por um produtor de qualidade e que seja fornecido com uma frequência maior em todos os Bairros e Povoados, além de dentro dos padrões das Portarias de saúde, é preciso investir na qualidade e tornar a água menos salobra e ainda mais adequada para o consumo humano.