A história da mãe que teve uma criança prematura na Santa Casa de Jequié em 2020 ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (03). Ela conseguiu na justiça o direito de fazer a exumação do cadáver para atestar ter sido sua criança entregue sem vida após ter ficado três meses na Unidade de terapia intensiva neonatal/pediátrica da Santa Casa, em Jequié.
A equipe da Polícia Técnica/Peritos, acompanhada de familiares da criança e dos advogados Dr. Ailton Cezarino e Dr. Adson Novaes, que defenderam o caso, além de prepostos da Santa Casa, acompanharam a exumação na manhã desta quinta-feira no cemitério João Batista, em Itiruçu. Após recolhimento para exames de DNA, o resultado deverá ser mostrado através de uma nova audiência marcada pela justiça, no prazo de 30 a 60 dias.
O caso de exumação é o segundo a ser feito na cidade.
O CASO
Em 11 de agosto de 2020, a jovem deu entrada na Santa Casa de Jequié e foi preciso fazer o parto prematuro da criança de apenas 07 meses, porém, 5 dias depois, a equipe da Santa Casa ligou para a família avisando a morte da criança, sendo procedido pelos familiares o sepultamento. De acordo com relatos ao Itiruçu Online, depois de terem enterrado a criança, a família recebeu nova ligação da unidade três meses depois avisando que a criança estava bem e reagindo aos cuidados médicos.
Diante da confusão nas informações, para sanar dúvidas se foi de fato sua criança entregue sem vida, a mãe entrou na Justiça para ter o direito de fazer o exame de DNA.