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Irajuba: Prefeito diz que prorrogação do ano Letivo ‘Beira a Irresponsabilidade’ e considera injusto movimento da APLB

Prefeito diz que manifesto da APLB é injusto. Foto/Blog Itiruçu Online.

O município de Irajuba teve o Calendário do ano Letivo estendido para Janeiro de 2018, isso por conta da articulação do Sindicato dos Professores local, que por conta de atrasos em salário da categoria referente ao mês de Novembro e parte do 13º deflagrou o movimento grevista. No sábado, dia 23, o município fez o pagamento do salário de Novembro e, segundo o prefeito, o restante dos professores incluídos na categoria do Fundeb 40 tiveram os vencimentos depositados ontem, dia 28.  “Ontem fizemos a transferência da prefeitura para o Bradesco equivalente ao pagamento do pessoal do Fundeb 40. Os professores já receberam e estão com salário em dias, faltando  apenas o banco repassar para as contas das pessoas, se é que a este horário já não repassou. Na próxima quarta-feira, dia 03/01/2018,   estaremos pagando a outra metade do 13º a toda educação, liquidando, assim,  o décimo todo, pois, pagamos a metade em Junho e  ficaremos apenas com o mês de dezembro, onde temos até o 5.º dia útil do mês subsequente para pagar.”, disse o prefeito.

 

Com a greve deflagrada pela educação o ano letivo foi prorrogado até Janeiro de 2018. Jerônimo considera as manifestações do APLB como injustas e que beiram a irresponsabilidade a tardar a programação das famílias e não observar o momento de crise do país.

 

-“A manifestação consideramos injusta, pois estamos devendo apenas metade do décimo, já agendado para quarta-feira. Considero que a APLB sindicato deveria ter mais sensibilidade, ate porque, se avaliando o Vale Jiquiriçá, Irajuba não fez nenhuma demissão e hoje temos mais de 10 programas federais que caminham com nossas pernas, imputando,  inclusive, o índice de pessoal acima do permitido. Nós estivemos na Câmara e admitimos que iremos assumir essa responsabilidade de termos o índice de pessoal estourado para manter esses programas em andamento, pois, não é concebível de fechar, por exemplo: Próinfalcia de 0 a 3 anos, ACS, Conselho Tutelar, Creche, Caps, PSFs, Criança Feliz, Nasf, Paif, que são diversos programas que caminham com as pernas do município e que nos leva a um índice de pessoal acima  e não conseguimos desonerar ao nível de tribunal de contas. Entendo que a APLB tinha que ser mais sensível, pois o  professor que é a fina flor do conhecimento deveria entender esse momento nevrálgico que o país passa. Ontem o presidente Michel temer nos golpeou não nos passando aquilo que havia acordado, isso tudo dificulta, mas estamos de pé, iremos fechar um ano enxuto, mas com grande dificuldade. É um manifesto injusto e não razoável. O comando da APLB local tem se demostrado incapaz de fazer um diálogo com o município. Todas às vezes que a APLB nos procurou, diga-se de passagem, que neste ano foram cinco reuniões,  onde estive presente demonstrando todas as dificuldades. A APLB participou do Plano de Cargos e Salários,  que é totalmente inexequível. Já fizemos auditoria pra isso, mas ela (APLB) participou, é coparticipe disso. Hoje o município não deve a educação, pois, estamos com índice acima do mínimo que é obrigatório, de 25% e estamos com 27,27%, uma injeção de 110% no Fundeb, então, o município de Irajuba não tem dívida com a educação. Esta diferença como estar prevista na Lei do Plano de Cargos e Salários do Magistério, passa a ser de responsabilidade do Governo Federal, onde diz que quando os municípios são impor suficientes financeiramente, nestes casos, o  aporte de recursos virá do governo federal e isso não tem ocorrido, então, na verdade somos obrigados a repassar no mínimo 25% da educação e já estamos com 27,27%, ou seja, cumprindo o índice. O que não posso  é repassar menos que 25%. A nossa educação sozinha representa hoje 52% do custo de nossa folha de salário. O que nós precisávamos mesmo era que a fina flor do conhecimento de nossos professores, na pessoa do seu representante, que tem deixado muito a desejar, compreendesse o momento nevrálgico e difícil que a nação passa e entendesse que esse não é momento de está se prorrogando o ano letivo de 2017 para 2018, obstruindo os pais e seus alunos de programarem suas férias por conta de um ato, que nesse momento, considero até beirando a irresponsabilidade.”, declarou Jerônimo.