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Inversão de valores: Bandidos agora querem melhorias na delegacia de Poções

A sociedade anda estranha neste século. Os papéis estão se invertendo rapidamente e o cidadão de bem não está percebendo as mudanças. O avanço das redes sociais tem dominado a mente humana e a deixado menos amante de se mesma.

 

Uma rebelião de detentos na delegacia da cidade de Poções, no sudoeste da Bahia, na tarde desta quarta-feira (16), é um exemplo claro desta inversão.  O cidadão de bem além de viver refém da bandidagem, agora é obrigado a assistir aqueles que ameaçam pessoas, matam, furam e tornam às ruas perigosas, deixando a sociedade presa em suas residências temendo perder a vida por uma ação de roubo de um simples celular. Enquanto a sociedade se cala e não protesta por melhorias na saúde, na educação, na infraestrutura da cidade e na segurança Pública, agora são os aterrorizadores dela (sociedade) que querem dias melhores nas prisões: estão reclamando da alimentação e das condições das celas; já o cidadão de bem, que às vezes dorme na Rua, ou não consegue nem pagar a conta de água e luz, passa até fome por falta de trabalho, não consegue atendimento médico e morre na fila do SUS: este é obrigado a pagar impostos em dias e viver temendo a bandidagem, que além de tornar as cidades inseguras, afundando os jovens no trafico de drogas, resolveram protestar por melhorias nas delegacias.

 

Na rebelião na cidade de Poções, detentos usaram colegas de cela como reféns: um que teria estuprado uma garota e outro que segundo eles é “dedo duro”. Para encerrar a rebelião, a polícia acordou com os detentos que eles serão transferidos para presídios de Jequié e Vitória da Conquista. Com os custodiados, a polícia apreendeu 12 celulares e maconha.

 

E caso apareça alguém  dos “Diretos Humanos” para contestar , o melhor caminho é, de imediato, seguir ao presídio mais próximo e adotar um traficante, um ladrão e um estuprador, dando a eles educação, saúde e segurança, pois esta conta já está cara para o cidadão de bem: vivendo refém das drogas, trancafiados em casa e correndo para não ser roubado na porta da garagem.