O diagnóstico de morte encefálica é sempre recebido com o peso de uma perda, no entanto, quando a família decide prolongar o legado de um ente próximo e autoriza a doação de órgãos, outras vidas se acendem na esperança de uma nova chance. Foi assim que na manhã da última terça-feira (04), que Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), realizou mais uma captação de múltiplos órgãos, a primeira de 2020. A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) foi a responsável pela abordagem familiar para a liberação da captação.
A coordenadora do CIHDOTT, Tâmara Souza, explicou que a “captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Quando a pessoa informa a família sobre o desejo de doar seus órgãos, a decisão é menos dolorida para os familiares, por isso é importante que as pessoas conversem em casa sobre seu desejo e, mesmo em um momento de dor, a família opta pela doação. Um doador pode salvar até sete vidas”, destacou.
A ação contou também com atuação da equipe da Central Estadual Transplantes da Bahia Coordenada pelo médico Dr. Bruno Almeida, acompanhado de profissionais do hospital.
O serviço de captação de órgãos existe no hospital desde 2006 . Somente em 2019, foram realizadas 5 captações totalizando 47 órgãos.
