As repercussões nas redes sociais do aumento do fundo partidário para R$ 5,7 bilhões fizeram a deputada federal e bolsonarista Carla Zambelli (PSL/SP) voltar atrás no engajamento para a aprovação dos recursos para os partidos políticos. Zambelli adotou o discurso recheado de críticas ao fundo partidário, embora tenha votado ‘sim’ pela aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, que define, como o nome indica, quais as linhas mestras para o orçamento do ano seguinte.
O voto de Zambelli se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter . Na postagem feita por ela, que fala que a Câmara, de forma “inaceitável”, aceitou o fundão, usuários da rede social rebateram e apontaram uma contradição: “Quanta hipocrisia, a senhora votou sim”.
A parlamentar, no entanto, ficou irritada com os comentários e publicou uma nota justificando a decisão. Segundo ela, o voto ‘sim’ foi em relação “ao texto principal do projeto, uma vez que, como base do governo, é preciso aprovar o orçamento, pois seria de uma imensa irresponsabilidade deixar o país sem orçamento”, diz trecho.
“O PSL orientou favorável ao destaque do partido Novo, que era contra o fundão. Contudo, a Mesa rejeitou simbolicamente o destaque”, escreveu a deputada.
O argumento não convenceu e internautas afirmaram que a parlamentar precisa “segurar o B.O.”, pois votando no texto principal, acabou sendo favorável ao fundão.