O Grêmio peleou, foi copeiro e fez valer a sua imortalidade ao vencer o Palmeiras por 2 a 1 na noite desta terça-feira (27), no Pacaembu. Com gols de Everton e Alisson, o time de Renato Portaluppi reverteu o 1 a 0 sofrido na Arena devido ao gol fora de casa como critério de desempate e está nas semifinais da Libertadores pela décima vez em sua história, para enfrentar quem passar entre Inter e Flamengo, nesta quarta-feira.
Os primeiros minutos davam a entender que a partida seria parecida com a de Porto Alegre, na semana passada, quando o Grêmio teve a posse da bola e o Palmeiras esperava um erro tricolor para escapar no contra-ataque. Nos instantes iniciais do jogo no Pacaembu, o time gaúcho trocava passes, mas parecia nervoso e errava lances fáceis.
Tanto que a primeira chance de abrir o placar foi do Palmeiras, com Luiz Adriano, aos três minutos. O centroavante avançou pela direita, driblou Kannemann e chutou para boa defesa de Paulo Victor. O Grêmio foi arriscar apenas aos oito, com Jean Pyerre, que mandou para fora, longe da meta defendida por Weverton.
Aos 14 minutos, funcionou a sempre perigosa bola aérea do Palmeiras e os donos da casa abriram o placar. Dudu cobrou escanteio da direita, Gustavo Gómez desviou e Paulo Victor cortou mal. A bola sobrou para Luiz Adriano, que colocou a bola para dentro.
Mas, para o Grêmio, pouco mudava. O Tricolor seguia em busca de dois gols para se classificar. E, aos 17 minutos, a equipe de Renato Portaluppi empatou o jogo com Everton. Ao estilo do rival, Alisson cobrou uma falta frontal para dentro da área. Cebolinha apareceu às costas da defesa, pela esquerda, e encobriu o goleiro Weverton para fazer 1 a 1 em São Paulo.
O gol acendeu a equipe e não demorou para vir a virada. Aos 21 minutos, Everton arrancou pela intermediária, passou pela defesa palmeirense e dividiu com o goleiro Weverton na entrada da área. A bola sobrou para Alisson fazer 2 a 1 e deixar a torcida gremista entusiasmada.
A partir do segundo gol tricolor, a partida ficou nervosa, com muitas faltas e pouca criatividade. Por lesão, Renato precisou tirar Maicon para colocar Rômulo em campo ainda na etapa inicial. O Palmeiras, que precisava do empate para seguir na Libertadores, passou a jogar a bola para dentro da área do Grêmio. Ora em cobrança de lateral, ora de falta, ora de escanteio, o time de Felipão entendeu que era por cima que poderia achar o gol que lhe daria a classificação.
Os donos da casa tiveram duas grandes chances para empatar aos 41 e aos 43 minutos do primeiro tempo. Na primeira, Scarpa cruzou, a zaga cortou parcialmente e Willian chutou na trave. Depois, foi a vez de Dudu jogar na área e Paulo Victor sair mal. Novamente Willian tentou marcar, mas o atacante palmeirense desviou a bola no susto e ela passou rente ao gol tricolor.
Para o segundo tempo, Luiz Felipe Scolari reforçou a tropa aérea e colocou Deyverson na vaga de Willian. Assim, as estratégias para os 45 minutos finais (mais acréscimos) estavam definidas: bolas por cima de um lado e contra-ataques do outro. Prova disso foi que o Grêmio, costumeiramente time com mais posse de bola, deixou os donos da casa terem o domínio e esperava para arrancar em velocidade. Para ratificar essa ideia de jogo, Pepê entrou no lugar de André aos 18 minutos.
O Palmeiras, enquanto isso, tinha dificuldade na criação. Felipão tirou Gustavo Scarpa e Bruno Henrique para as entradas de Zé Rafael e Raphael Veiga, na tentativa de achar espaço pelos lados. Mas o Tricolor não deixava o Verdão chegar. Aos 28, o Grêmio ainda teve boa chance para ampliar o marcador com Jean Pyerre, em belo chute de fora da área, defendido por Weverton.
Nos minutos finais do jogo, o Palmeiras continuava insistindo na bola aérea — o que parecia ser a única jogada da equipe de Felipão — e o Tricolor foi seguro o suficiente para não deixar o time da casa assustar. Nas vezes em que a bola rondava a área gremista, a defesa e o goleiro Paulo Victor deram conta do recado. E foi assim que a equipe de Renato Portaluppi fez seus torcedores recordarem a década de 1990, quando os duelos entre Grêmio e Palmeiras marcaram o país.
Nos minutos finais do jogo, o Palmeiras continuava insistindo na bola aérea — o que parecia ser a única jogada da equipe de Felipão — e o Tricolor foi seguro o suficiente para não deixar o time da casa assustar. Nas vezes em que a bola rondava a área gremista, a defesa e o goleiro Paulo Victor deram conta do recado.
O Grêmio ainda tomou um susto aos 47 minutos do segundo tempo, quando o árbitro Nestor Pitana foi checar um suposto pênalti para o Palmeiras nas imagens do VAR. O argentino, porém, não entendeu que houve infração. Assim, a equipe de Renato Portaluppi fez seus torcedores recordarem a década de 1990, quando os duelos entre Grêmio e Palmeiras marcaram o país. Agora, segue a busca pelo tetra da América.