Para quem já tem carteira assinada, o curso representa mais conhecimento e melhores chances de se firmar no mercado de trabalho. Com formação em técnico em informática, Darlan Souza atua há quatro meses na Secretaria da Educação do Estado, mas espera continuar aperfeiçoando o currículo. “É o que faz diferença hoje em dia. Eu sei que quanto mais conhecimento eu adquirir, mais chances de desenvolver uma boa carreira. É uma chance boa de melhorar meu futuro e eu vou correr atrás”.
Com duração de dois anos, as aulas do programa serão disponibilizadas para os mais de 1,1 mil técnicos que já estão trabalhando. “O curso vai oferecer 300 horas de capacitação para todos os alocados no Primeiro Emprego, em todos os 27 territórios de identidade do estado, nas modalidades educação a distância, presencial e semipresencial”, explica a gerente do Programa Primeiro Emprego da Flem, Ana Gleise.
O curso será executado segundo a metodologia de Aprendizado Baseado em Problemas (PBL), que destaca o uso de um contexto clínico para o aprendizado e promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo. Para o professor Aldi Roldão, a modalidade proporciona o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo. “O que o mercado de trabalho mais exige hoje é um profissional capaz de gerar soluções e ser inovador. Essa metodologia estimula que as pessoas interajam o tempo todo e desenvolvam a capacidade de inovação”, destaca.
Lançado pelo governador Rui Costa em novembro de 2016, o Primeiro Emprego é uma ação social de combate ao desemprego dos jovens. Promovida pelo Governo do Estado, a iniciativa é voltada à inserção de egressos e estudantes da Educação Profissional no mercado de trabalho, além de estimular uma maior dedicação na sala de aula, justamente por contemplar aqueles com melhores resultados. A meta é preencher, apenas no setor público, 4,5 mil vagas até novembro de 2017 e outras 4,5 mil até novembro de 2018, totalizando 9 mil vagas.
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA