O ex-prefeito de Maracás, Nelson Portela (PT), teve o seu registro de candidatura reconhecido pela Justiça Eleitoral, que julgou improcedente um pedido de impugnação protocolado na 37ª Zona Eleitoral de Maracás, que apontava Nelson como inelegível, por possuir, segundo o documento, condenação por ato de improbidade administrativa em seu desfavor, perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ”por atos que cometeu enquanto era prefeito de Maracás durante os anos de 2005 a 2012”, conforme consta na peça acusatória.
A decisão seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral e Portela teve deferido o seu registro de candidatura, eliminando as especulações sobre a participação do ex-gestor no pleito eleitoral. Nelson tem como vice da chapa o empresário Gilmazinho da Jequié Som, este filiado ao PP e conta com o apoio do ex-prefeiturável Fábio Penna, derrotado pelo atual prefeito Soya (PDT) em 2020 e também tem a simpatia do ex-prefeito Paulo dos Anjos (PT), que governou Maracás até 2016.
Na disputa, Nelson enfrenta um neófito na política local, o empresário e professor Eliosvaldo, o Lió, do PDT, que além de apoiado pelo prefeito Soya é genro do prefeito de Iramaia, Tunga Bastos (PP), considerada figura de forte poder de articulação e primo do prefeito do vizinho município de Lagedo do Tabocal, Marquinhos Senna (PP), que mergulhou de cabeça na campanha, tendo ido a cidade fazer discursos, apesar de ser integrante da base do governador Jerônimo Rodrigues, do PT. Texto de Marcos Frahm.