Com o aumento do trabalho informal (sem carteira assinada), a taxa de desemprego continuou o ritmo de queda.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (29), o País registrou, no trimestre encerrado em agosto, 13,1 milhão de pessoas em busca de emprego: queda de 4,8% em relação ao trimestre anterior.
A taxa de desemprego foi de 12,6%. No trimestre anterior, de março até maio, esse patamar era de 13,3%.
O IBGE registrou aumento de 1,4 milhão de pessoas ocupadas, totalizando 90,1 milhões.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável, em 33,4 milhões.
O País registrou ainda um total de 10,8 milhões de trabalhadores sem carteira assinada: aumento de 2,7% (286 mil pessoas). Também houve alta de 2,1% do número de trabalhadores por conta própria, atingindo 22,8 milhões.
Cimar Azeredo, gerente de pesquisa do IBGE, avalia que é comum com a recuperação pós-crise o País registrar aumento do nível de emprego por meio da informalidade. Ele explica que a queda de 4,8% representa 658 mil pessoas a menos em busca de emprego e é “significativa”. O rendimento médio do trabalhador se manteve estável, em R$ 2.105.