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CUT, APLB e Centrais Sindicais paralisam contra a retirada de direitos e o “GOLPE” contra a democracia

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 A educação brasileira terá mais um dia de paralisação. Desta vez o movimento é contra o chamado Golpe a Democracia, e a retirada de direitos. O movimento é uma convocação da CUT, que ganhou o apoio das demais entidades lideradas pelo PCdoB e partidos aliados. No Vale Jiquiriçá alguns municípios anunciaram que não farão parte do movimento paradista. O anúncio foi feito no Grupo dos Secretários. Nova Itarana, Mutuípe, Maracás, Ubaíra, Jiquiriçá e
Planaltino, citaram que estarão com atividades normais.

 CUT convoca paralisação nacional para o dia 10 de maio- Clique e veja convocação.

APLB-SINDICATO É CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS E ADERE À PARALISAÇÃO DE 10 DE MAIO

Em apoio e concordando inteiramente com a CNTE e as centrais sindicais que lutam contra a retirada de direitos e o golpe contra a democracia brasileira, a APLB-Sindicato adere à paralisação nacional da próxima terça-feira, 10 de maio.

Confira, abaixo, a resolução feita pela CNTE em reunião realizada nesta quarta-feira, 4 de maio:

Resolução da Direção Executiva da CNTE

A Diretoria Executiva da CNTE reunida no dia 04 de maio de 2016 para analisar a conjuntura política e social do País, considerando o ataque a Constituição Federal, caracterizado pela tramitação do processo de impedimento do Governo da Presidenta Dilma, democraticamente eleita pela maioria do povo brasileiro, com mais de 54 milhões de votos.

Proceder com o processo de impedimento do Governo Dilma, sem que a mesma cometesse crime de responsabilidade, é um golpe contra a democracia, que afetará os direitos conquistados pela classe trabalhadora, promoverá enormes prejuízos as conquistas sociais que reduziu a situação de miséria e de pobreza no Brasil e na América Latina e significará um retrocesso na aplicação das políticas educacionais, que nos últimos anos avançou no acesso ao direito à educação ampliou o financiamento da educação básica e colocou a comunidade educacional e a população em geral, através das conferências de educação, para discutir e indicar os caminhos das políticas educacionais com efetiva participa& ccedil;ão social.

A onda conservadora patrocinada pela atual legislatura da Câmara dos Deputados, que se espalha pelo País, com aprovação nas Câmaras de Vereadores e nas Assembleias Legislativas de leis que ameaçam a atuação dos Professores e das Professoras nas escolas públicas e cometem arbitrariedades contra os direitos humanos conquistados nas últimas décadas, exigem a permanente reação dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação.

Neste sentido, encaminhamos as entidades filiadas que promovam uma forte e sistemática mobilização para cumprir o seguinte calendário de atividades:

  1. Ampliar a comunicação com a categoria e a população em geral, colocando, entre outras ações, carros de som nos bairros das cidades da Região Metropolitana e do interior do Estado.
  2. Que a nossas entidades filiadas reforcem a participação na Frente Brasil Popular (FBP), nos Estados e nos Municípios.
  3. Ocupar de forma sistemática os acampamentos existentes nos Municípios.
  4. Informar até dia 06 de maio nome e RG dos membros da direção e da base do sindicato que virão para atividade do Fórum Nacional de Educação (Ofício Circular n. 015/2016-SG).
  5. Participar da atividade de assinatura da Presidenta Dilma do Decreto que convocará a CONAE 2018, no dia 09 de maio, às 10h, no Palácio do Planalto.
  6. Participar da mobilização nacional convocada para o dia 10 de maio, informando à CNTE quais as ações serão desenvolvidas no Estado e no Município.

Brasília, 04 de maio de 2016

Diretoria Executiva da CNTE